Desde o momento em que a Grande Mulher Novilho Búfalo Branco apareceu à Nação Sioux, o Cachimbo vem sendo considerado uma Cura Sagrada, partilhada entre os Irmãos e Irmãs da América Nativa. Trata-se de uma forma de oração, que nos permite falar a verdade e curar relacionamentos feridos ou rompidos.Nós recebemos o Cachimbo para poder enviar nossas preces e manifestar nossa gratidão ao Grande Mistério e para simbolizar a Paz entre todas as Nações, Tribos e Clãs. O fornilho do Cachimbo representa o aspecto feminino de todas as coisas vivas e o tubo é o símbolo do aspecto masculino em todas as formas de vida. O simples ato de colocar o tubo no fornilho simboliza união, criação e fertilidade.Quando o Cachimbo está abastecido, cada pitada de Tabaco é abençoada, assim como cada ramo de Nossos Parentes é convidado a entrar no Cachimbo na forma de espírito para poder ser honrado e fumado. Honramos a Mãe Terra, o Pai Céu, o Avô Sol, a Avó Lua, as Quatro Direções, o Povo-em-pé (árvores), O Povo de Pedra, os seres de asas, os seres de barbatanas, os de quatro patas (animais), os rastejantes (insetos) a Grande Nação das Estrelas, Os irmãos e Irmãos do Céu, os povos subterrâneos, os seres do Trovão, os Quatro Espíritos principais (Ar, Terra, Água e Fogo) e todos os seres de Duas Pernas da família humana.Ao fumar o Cachimbo, é de suprema importância que cada pitada de tabaco colocada no fornilho seja fumada. Cada floco de tabaco assumiu um espírito em seu corpo e é honrado como sendo a essência de Todos os Nossos Parentes em sua forma. Se o fogo, que é parte da Eterna Chama da Vida, não toca nem incendeia o tabaco, o espírito que está lá dentro não pode ser libertado em fumaça. Se a fumaça não é aspirada pelo corpo, os espíritos de Nossos Parentes e de nossos Ancestrais não podem entrar em comunhão conosco. Esvaziar um fornilho que não foi totalmente fumado é cometer um grave erro e desonra os espíritos que vieram fumar conosco.
O uso irresponsável do Cachimbo Sagrado pode prejudicar a boa vontade dos espíritos em vir nos assistir na nossa busca de unidade.A fumaça que sai do Cachimbo representa prece visualizada e nos lembra do espírito presente em todas as coisas. Compreendemos que toda a vida provém do Grande Mistério e retornará a essa fonte original. Graças a essa compreensão. Graças a essa compreensão, sabemos que estamos todos juntos seguindo o mesmo trajeto, caminhando juntos em cada parte do Elo Sagrado ou da Roda da Vida.Toda vez que partilhamos o mesmo Cachimbo descobrimos a união com Todos os Nossos Parentes. A essência de toda criatura viva penetra em nós quando a fumamos e passamos a carregar seus espíritos dentro de nossos corpos. Somos lembrados de que a harmonia é alcançada através da união sagrada com todos os seres que nos cercam. Nunca pensamos que o espírito de qualquer forma de vida possa estar fora de nós mesmos, já que através do Cachimbo pedimos a eles que entrem em nosso Ser e dividam nosso próprio Espaço Sagrado e nossa experiência de vida.Os aspectos do ensinamento do Cachimbo que simbolizam a Paz são multifacetados. No mundo moderno muitas vezes olhamos para a paz como ausência de guerra, mas a Paz representa muito mais do que isto, dentro do nosso modo nativo de pensar. A paz é um modo de agir, saber, criar, ouvir, falar e viver. Em todas as circunstâncias a paz vem do interior de nosso próprio Ser. Essa paz resulta do equilíbrio de reconhecer e honrar as polaridades macho/fêmea, ensino/aprendizagem, humildade/orgulho e todos os outros aspectos do viver em harmonia. Não é algo que possa ser pesado, exceto pelo nosso próprio Ser. Se tivesse que haver uma medida, ela seria determinada pela capacidade do coração de permanecer aberto, sereno e livre de receios.
Extraído de Cartas do Caminho Sagrado – de Jamie Sams
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Culpar a si mesmo é uma escolha
Culpa é a raiz de muitos sentimentos negativos. Culpa é uma armadilha do ego negativo e nos envolve em um ciclo vicioso. Por isso é preciso perdoar a si mesmo
Por Emilce Shrividya Starling
Quase todos nós que fomos educados sob a cultura ocidental temos marcados em nossa mente o sentimento de culpa.
Desde criança aprendemos a orar, "rogai por nós pecadores", "por minha culpa, máxima culpa", "eu não sou digno..." e assim este sentimento de culpa foi sendo enraizado em nós.
A culpa escraviza e aprisiona a vida do ser humano. Tira sua alegria e paz, gerando a autodepreciação, autodestruição, a vergonha, o medo.
Estamos nos diminuindo quando cultivamos padrões mentais negativos, hábitos errôneos de pensamentos, não nos aceitando, brigando conosco, nos criticando e punindo. Mas esta aversão sobre si mesmo não é a única escolha.
Precisamos compreender como nós nos oprimimos com nossa própria mente negativa, nos culpando e não nos perdoando.
Muitas pessoas têm mais dificuldade em si perdoar do que às outras pessoas. Elas se sentem paralisadas ou envergonhadas porque não se perdoam por suas falhas ou erros.
É importante perdoar as pessoas, mas é muito importante também aprender a perdoar a si mesmo.
Perdoar a si mesmo e não se culpar é entender que ninguém é perfeito. Todos nós cometemos erros. Em algum momento de nossa vida, fizemos algo errado ou deixamos de fazer algo. Isto é de nossa condição humana. Arrepender-se e reconhecer nossas falhas é humildade e nos motiva a corrigir os erros e agir corretamente no futuro.
Mas, ao contrário, se ficamos atormentados pela culpa, nos censurando, com aversão a nós mesmos, estamos nos autopunindo e causando dor a nós mesmos.
Quando me aprofundei nos ensinamentos do yoga, comecei a compreender que a culpa é a raiz de muitos sentimentos negativos e de sofrimento. E comecei esta limpeza interior de purificar o sentimento de culpa através da prática regular da meditação, do estudo das escrituras do yoga, da contemplação e da reprogramação do subconsciente.
Passei a perceber que a culpa é uma armadilha do ego negativo e nos envolve em um ciclo vicioso. Se nos culpamos por algum motivo, estamos dando força para o ego negativo e, conseqüentemente, cometemos novamente a mesma falha. E ao contrário, ao reconhecermos nossas falhas, ao pedirmos desculpas, ficamos livres do orgulho e, podemos assim, aprender com nossos próprios defeitos e erros.
Precisamos ficar livres do perfeccionismo, que é tão comum na cultura ocidental. Esse sentimento nos oprime, elimina nosso prazer pela vida, tira nossa autenticidade, gerando insatisfação e baixa auto-estima.
É uma etapa importante compreender o que é o auto-aperfeiçoamento: assumir nossos erros, sem culpa, entendendo que todos nós, seres humanos, cometemos erros. Não significa ser conivente com nossos erros, mas sim, com uma atitude sincera, arrepender-se e se corrigir. Com o auto-aperfeiçoamento, que é bem diferente do perfeccionismo, nós nos aceitamos e podemos nos perdoar, aprender e agir melhor no futuro.
Nada que fizemos no passado pode ser modificado. Apenas o momento presente está sob nosso controle e apenas o presente pode ser modificado. Entender isto e aplicar em nossas vidas é sabedoria e discernimento.
Podemos mudar nossas histórias de culpa por uma história de aceitação de nós mesmos. E para isto, precisamos de auto-esforço e determinação para limpar esse sentimento que nos foi transmitido e está registrado em nossas mentes.
Precisamos quebrar as correntes da autodepreciação, elo por elo. Parar de nos criticar, pois a crítica é como se nós batêssemos em nós mesmos, sem a menor complacência, sem compreensão ou bondade.
Compreenda que o não se perdoar apenas leva você mais profundamente para a tristeza e falta de entusiasmo.
O antídoto para o veneno da autodepreciação é a gratidão e o perdão a si mesmo. Ao agradecer e perdoar, você sintoniza com as energias divinas. E o contentamento surge, curando você com o bálsamo da serenidade.
Quando você se aceitar como verdadeiramente é, sem críticas, quando começar a se amar, você realiza as mudanças positivas que lhe transformam para melhor.
Experimente parar de se punir com suas crenças negativas. Perdoe a si mesmo e sinta como você vivencia a tranqüilidade do seu coração.
Como se perdoar e se aceitar?
Faça agora uma contemplação.
Dedique alguns instantes para você.
Sente-se confortavelmente na cadeira, com a palma das mãos para baixo sobre as coxas.
Feche os olhos. Relaxe seu rosto com um leve sorriso.
Respire lentamente algumas vezes.
Permita que a inspiração entre facilmente.Permita que o ar saia facilmente.
Entre assim em contato com seu espaço interior de tranqüilidade.
Com os olhos fechados, descanse o olhar no espaço interno entre as sobrancelhas, acalmando as ondas mentais e cerebrais.
Inspirando silenciosamente repita: Eu me amo.
Expirando repita mentalmente: Eu me aceito.
Inspirando mantenha o pensamento: Eu me perdôo.
Expirando sinta: Eu gosto de mim da maneira que eu sou.
Fique com você por alguns instantes, respirando naturalmente e mantendo estas palavras em seu coração.Sinta um sentimento de compaixão e aceitação por você mesmo.
Ao perdoar a si mesmo você se acolhe, se aceita, se abraça. Gosta de sua própria companhia. É bondoso com você mesmo e, pode estender este perdão aos outros.
Aprenda a saborear a vida mais pacificamente. Libere o passado, com bondade e sabedoria, abrindo seu coração para cada novo momento precioso da vida. Namaste!
Deus em mim saúda e agradece Deus em você!
Fique em paz
Por Emilce Shrividya Starling
Quase todos nós que fomos educados sob a cultura ocidental temos marcados em nossa mente o sentimento de culpa.
Desde criança aprendemos a orar, "rogai por nós pecadores", "por minha culpa, máxima culpa", "eu não sou digno..." e assim este sentimento de culpa foi sendo enraizado em nós.
A culpa escraviza e aprisiona a vida do ser humano. Tira sua alegria e paz, gerando a autodepreciação, autodestruição, a vergonha, o medo.
Estamos nos diminuindo quando cultivamos padrões mentais negativos, hábitos errôneos de pensamentos, não nos aceitando, brigando conosco, nos criticando e punindo. Mas esta aversão sobre si mesmo não é a única escolha.
Precisamos compreender como nós nos oprimimos com nossa própria mente negativa, nos culpando e não nos perdoando.
Muitas pessoas têm mais dificuldade em si perdoar do que às outras pessoas. Elas se sentem paralisadas ou envergonhadas porque não se perdoam por suas falhas ou erros.
É importante perdoar as pessoas, mas é muito importante também aprender a perdoar a si mesmo.
Perdoar a si mesmo e não se culpar é entender que ninguém é perfeito. Todos nós cometemos erros. Em algum momento de nossa vida, fizemos algo errado ou deixamos de fazer algo. Isto é de nossa condição humana. Arrepender-se e reconhecer nossas falhas é humildade e nos motiva a corrigir os erros e agir corretamente no futuro.
Mas, ao contrário, se ficamos atormentados pela culpa, nos censurando, com aversão a nós mesmos, estamos nos autopunindo e causando dor a nós mesmos.
Quando me aprofundei nos ensinamentos do yoga, comecei a compreender que a culpa é a raiz de muitos sentimentos negativos e de sofrimento. E comecei esta limpeza interior de purificar o sentimento de culpa através da prática regular da meditação, do estudo das escrituras do yoga, da contemplação e da reprogramação do subconsciente.
Passei a perceber que a culpa é uma armadilha do ego negativo e nos envolve em um ciclo vicioso. Se nos culpamos por algum motivo, estamos dando força para o ego negativo e, conseqüentemente, cometemos novamente a mesma falha. E ao contrário, ao reconhecermos nossas falhas, ao pedirmos desculpas, ficamos livres do orgulho e, podemos assim, aprender com nossos próprios defeitos e erros.
Precisamos ficar livres do perfeccionismo, que é tão comum na cultura ocidental. Esse sentimento nos oprime, elimina nosso prazer pela vida, tira nossa autenticidade, gerando insatisfação e baixa auto-estima.
É uma etapa importante compreender o que é o auto-aperfeiçoamento: assumir nossos erros, sem culpa, entendendo que todos nós, seres humanos, cometemos erros. Não significa ser conivente com nossos erros, mas sim, com uma atitude sincera, arrepender-se e se corrigir. Com o auto-aperfeiçoamento, que é bem diferente do perfeccionismo, nós nos aceitamos e podemos nos perdoar, aprender e agir melhor no futuro.
Nada que fizemos no passado pode ser modificado. Apenas o momento presente está sob nosso controle e apenas o presente pode ser modificado. Entender isto e aplicar em nossas vidas é sabedoria e discernimento.
Podemos mudar nossas histórias de culpa por uma história de aceitação de nós mesmos. E para isto, precisamos de auto-esforço e determinação para limpar esse sentimento que nos foi transmitido e está registrado em nossas mentes.
Precisamos quebrar as correntes da autodepreciação, elo por elo. Parar de nos criticar, pois a crítica é como se nós batêssemos em nós mesmos, sem a menor complacência, sem compreensão ou bondade.
Compreenda que o não se perdoar apenas leva você mais profundamente para a tristeza e falta de entusiasmo.
O antídoto para o veneno da autodepreciação é a gratidão e o perdão a si mesmo. Ao agradecer e perdoar, você sintoniza com as energias divinas. E o contentamento surge, curando você com o bálsamo da serenidade.
Quando você se aceitar como verdadeiramente é, sem críticas, quando começar a se amar, você realiza as mudanças positivas que lhe transformam para melhor.
Experimente parar de se punir com suas crenças negativas. Perdoe a si mesmo e sinta como você vivencia a tranqüilidade do seu coração.
Como se perdoar e se aceitar?
Faça agora uma contemplação.
Dedique alguns instantes para você.
Sente-se confortavelmente na cadeira, com a palma das mãos para baixo sobre as coxas.
Feche os olhos. Relaxe seu rosto com um leve sorriso.
Respire lentamente algumas vezes.
Permita que a inspiração entre facilmente.Permita que o ar saia facilmente.
Entre assim em contato com seu espaço interior de tranqüilidade.
Com os olhos fechados, descanse o olhar no espaço interno entre as sobrancelhas, acalmando as ondas mentais e cerebrais.
Inspirando silenciosamente repita: Eu me amo.
Expirando repita mentalmente: Eu me aceito.
Inspirando mantenha o pensamento: Eu me perdôo.
Expirando sinta: Eu gosto de mim da maneira que eu sou.
Fique com você por alguns instantes, respirando naturalmente e mantendo estas palavras em seu coração.Sinta um sentimento de compaixão e aceitação por você mesmo.
Ao perdoar a si mesmo você se acolhe, se aceita, se abraça. Gosta de sua própria companhia. É bondoso com você mesmo e, pode estender este perdão aos outros.
Aprenda a saborear a vida mais pacificamente. Libere o passado, com bondade e sabedoria, abrindo seu coração para cada novo momento precioso da vida. Namaste!
Deus em mim saúda e agradece Deus em você!
Fique em paz
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
OUTRO PRESENTE
Livro: A escrita sagrada do Egito antigo – Dicionário Hieróglifo-português
Autor: Francis Lousada Rubini de Oliveira
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PRESENTE DE NATAL
AOS MEUS AMIGOS E SEGUIDORES, SEGUE UM CARINHO, UM MIMO...
UM DOS MELHORES ARTISTAS NA MINHA OPINIÃO NO GÊNERO:
Best of Oliver Shanti & Friends: Circles of Life.
© 1997 Warner Special Marketing.
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010
TORNE-SE OCEANO
Diz-se que,
mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas,
através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar
nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano
é que o medo desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de
desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento
e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem !!
Avance firme e torne-se Oceano!!!
(Osho)
sábado, 25 de setembro de 2010
Glossário de Stregheria
Um Glossário contendo alguns termos e jargões utilizados dentro do universo da Bruxaria Tradicional Italiana. Alguns dos termos são específicos de uma dada tradição ou de certas tradições, já outros podem ser aplicados a todas. Misturam-se aqui influências das culturas etrusca, romana e grega, bem como da Língua Italiana oficial e dos mais variados dialetos falados na península.
Animulare: As Streghe da Sicília. Seita das Bruxas Sicilianas, que clamam o poder da Transfiguração e estão estreitamente ligadas ao Culto dos Mortos.
Asteris: Nome utilizado em alguns Clãs Stregonesci para designar o Reino dos Deuses que se situa entre as estrelas. Termo de origem Etrusca. Na antiga religião etrusca este Reino era envolto em Brumas, e os Deuses das Brumas eram os antecessores dos Deuses da Terra.
Bele Butele: As Streghe do Veneto Ocidental.
Benandanti: 'Bruxos' que usa(va)m seus poderes para o bem e harmonia. Linhagem de bruxos que luta(va)m contra os malandanti. Conhecidos por usar varas mágicas feitas do galho da ervadoce para atrair os bons augúrios e combater o 'mal'.
Boschetto: Termo que indica um grupo de bruxos que realizam suas práticas juntos. Palavra derivada de bosco (bosque), local tradicional de encontro de bruxos. Semelhante ao coven wiccano. Congrega.
Capinera: O Homem de Negro. Emissário da Velha Religião. Nas épocas da perseguição ele era o mensageiro dos Sacerdotes, enviado aos camponeses para assegurar a sobrevivência dos antigos cultos. O Homem de Negro ou Capinera inspecionava os vilarejos e observava indivíduos que procuravam a solidão dos bosques ou lugares isolados. Geralmente, essas pessoas só eram abordadas se o seu comportamento sugerisse um interesse em crenças populares ou se parecessem proscritos da cidade ou vilarejo. Às vezes um Boschetto era no início organizado e conduzido pelo Capinera. É interessante notar que a figura do Capinera é encontrada não somente na Bruxaria Italiana, mas em toda a Europa, onde era conhecido normalmente como o Homem de Negro ou o “Diabo”. A maioria dos relatos da Inquisição apontam para ele, que aparecia para as Bruxas para lhes “converter” ao Culto da Bruxa. O Capinera ou o Corvo é o Mensageiro do Clã, responsável pela comunicação entre os Boschetti que fazem parte do mesmo Clã, e como Mensageiro do Clã, é o Acólito e “braço direito” do Grimas.
Chama Espiritual: Chama Ritual que é acesa no Altar, produzida por algum líquido alcoólico, que simboliza o Poder da Bruxaria e a Presença dos Espíritos dos Velhos Caminhos.
Cimaruta: Termo que significa ramo de arruda. Amuleto, normalmente feito em prata (metal relacionado à Lua), símbolo da Vecchia Religione. O símbolo é composto por um ramo de arruda (erva sagrada da Bruxaria Italiana), onde estão dispostos uma flor de verbena com cinco pétalas, um peixe, uma lua com uma serpente e uma chave. A flor de verbena representa a proteção, o peixe representa prosperidade e sorte, a lua com a serpente representa os poderes ocultos e psíquicos e a chave representa o conhecimento dos Mistérios.
Clã: 1 - Boschetti e Bruxos ligados entre si por um 'Boschetto Principal' ou por um Grimas fundador.
2 - Tradição da Stregoneria. Existem diversos Clãs na Stregoneria, tais como: o Clã Nemorensino, o Clã Tanarrico, o Clã Fanarrico, o Clã Janarrico, a Tradição Aridiana, a Tradição Ariciana, o Clã Napolitano, as Streghe de Benevento (Janare), a Tradição Hereditária Siciliana (Animulare), Clã Bazure, etc... Clã Nemorensino: Clã de Stregoneria formado a partir da união de dois Stregoni de diferentes Clãs do Norte da Itália, que unindo seus conhecimentos, fundaram o Clã Nemorensino da Bruxaria Italiana. O nome refere-se a herança que os dois Clãs que fundaram este último detém dos Mistérios ensinados na região do Lago Nemi. No Clã Nemorensino os Ensinamentos e Treinamentos são secretos, e a pessoa somente se torna membro efetivo após sua Iniciação formal em um Boschetto, assim sendo, não há auto-iniciações no mesmo. Não confundir com suposta 'Tradição' brasileira neo-wiccana de nome similar.
Congrega: Grupo de bruxos que se reúne para celebrar os ritos sagrados. Congregação de bruxos. Boschetto. O termo Congrega é mais Tradicional entre os Clãs de Streghe e mais utilizado, ao invés de Boschetto que, ao que parece, não é muito comum na maioria dos Clãs.
Corvo: Mensageiro. Bruxo ou bruxa que desempenha o papel de mensageiro entre os membros da congrega. Capinera.
Encapuzado, O: Um dos três aspectos do Grande Deus. Senhor dos Bosques, Guardião das Florestas e Protetor dos Mistérios da Deusa. Ele é coberto de folhas, é o Deus das Matas. Equivalente Streghe ao celta Greenman. Rex Nemorensis.
Familiar: Animal Totêmico. Espírito Familiar. É o termo usado normalmente para o espírito do reino animal que acompanha a Bruxa, auxiliando-a em seus Ritos e Magias. Pode também ser um animal físico de um Bruxo ou Bruxa. É o animal que acompanha e serve de guia aos Bruxos nos Outros Planos, e também pode ser usado como auxiliador em oráculos.
Fata: Uma Raça de Espíritos da Natureza, ligadas aos riachos e bosques.
Fauni: Uma Raça de Espíritos da Natureza regentes das Florestas, Bosques e Campos.
Festa dell'Acqua: Festa da Água. Um dos nomes utilizados pelas Streghe para o Ritual de Lua Cheia. Veglione. Esbá.
Festa dello Fuoco: Festa do Fogo. Um dos nomes utilizados pelas Streghe para designar um Ritual de Sabbath, de Treguenda. Feste dello Fuoco (pl).
Follettino Rosso: Um tipo de Folletto, conhecido como 'Duende Vermelho', que habita a Pedra Redonda Sagrada e também a Pedra Furada das Streghe e serve-lhes de Espírito Elemental Familiar.
Folletti: Raça mais comum de Espíritos da Natureza. São os Elfos e Gnomos que regem os mais variados reinos naturais. Folletti é o Termo usado tanto para o plural como também para designar um desses espíritos femininos. O Masculino singular é Folletto.
Genio: Termo genérico geralmente usado para designar certos seres ligados às forças da natureza. Espírito ou deidade ligada a determinada espécie de planta ou animal ou a um lugar (genius loci).
Gettatura: Do verbo gettare (jettare). O mesmo que jettatura.
Gli Spiriti: Os Espíritos do Velho Caminho.
Grimas: Um ancião de uma tradição. Strega ou stregone que detém uma longa jornada nos Caminhos. Fundador de um clã.
Grigori: Guardiães dos portais entre os mundos dos homens e dos Deuses. Seres de altíssimo poder, relacionados às estrelas e aos elementos da natureza. Semideuses que testemunham, protegem e auxiliam as praticas ritualísticas.
Involutti: Os Deuses da Bruma. Os Involutti são de origem etrusca, são os Deuses por tras dos Deuses. Muitas vezes chamados de "A Bruma", são a força criadora do Universo, a Trancendência; Aqueles que criaram mas nunca foram criados, pois são pré-existentes. Se manifestam na Terra como os aspectos de Diana e Lucifero. A seguinte passagem do Vangelo de Leland se refere aos Involutti: "Então Diana dirigiu-se aos Pais do Princípio, às Mães, aos Espíritos que existiam antes do primeiro espírito". Dentro da "classificação" dos Involutti estão também os Grigori e muitos daqueles conhecidos como "Espíritos dos Velhos Caminhos".
Janare: Bruxa, Strega no dialeto da Campânia. Janarra ou Dianarra; Bruxas da região de Benevento. Seu culto está centrado nos Mistérios Lunares e, antigamente elas realizavam seus Rituais em volta da famosa "Nogueira de Benevento".
Jettatura: Do verbo jettare. Mau-olhado. Maldição ou magia lançada pelos olhos. Ocorre que na Língua Italiana moderna o j foi abolido do alfabeto e substituído pelo g, mas as duas formas ainda podem ser encontradas.
Larario: Santuário dos Ancestrais. Pequeno altar colocado no lado Oeste da casa, onde se prestam os devidos cultos e oferendas aos Lare e às Lasa, os Espíritos Ancestrais. Alguns Clãs da Stregoneria também mantém uma chama perpétua no Larario em honra a Deusa Vesta, senhora do fogo purificador e dos Lare; Vesta também é conhecida como Acca Larentia ou pelo nome etrusco Larunda pelas Streghe.
Lare: Espírito ancestral que protege as casas e famílias. Antepassados consangüíneos. O Termo Lare indica os Ancestrais como um todo, ao tempo que um Ancestral em particular é designado pelo termo Mane.
Lasa: Espíritos ancestrais das Tradições. Bruxos e bruxas que partiram para o Outro Mundo. Os Poderosos da Bruxaria. Termo intimamente ligado às Fadas.
La Vecchia: Literalmente, A Velha, ou seja, A Velha Religião. Maneira carinhosa de se referir à Stregoneria.
Malandanti: Bruxas e bruxos que usa(va)m seus poderes para causar o mal e a destruição.
Malocchio: Mau-olhado, olho gordo, inveja, maldição.
Mane: Os Ancestrais. Enquanto o termo Lare é usado para designar os ancestrais coletivamente, Mane é o termo que refere-se a um ancestral em particular.
Masche: As Bruxas das regiões do Piemonte, Ligúria e Lombardia.
Numen: É a força que vive nas coisas. O Poder de um objeto é o Poder se seu Numen. É o 'espírito' que há nos objetos.
Pallas: Termo utilizado em alguns Clãs de Stregoneria para designar a reunião e Ritual de Lua Cheia. Veglione. Tregua.
Pedra Furada: Importante objeto mágico-religioso da Stregoneria. Uma Pedra Furada naturalmente é considerado um grande presente de Diana, e seu portador é agraciado com poderes e a bênção da Rainha das Bruxas e Fadas.
Rei dos Bosques (Rex Nemorensis): 1 - Nome que era dado ao Guardião do Templo de Diana em Nemi. 2 - Um termo que se utiliza para o aspecto Encapuzado do Grande Deus. 3 - Título dado ao Alto Sacerdote de um Boschetto do Clã Nemorensino da Stregoneria.
Reino de Luna: Mundo Além. Local onde as almas vão após a morte. Pós Morte.
Sabba: Diferentemente do significado que a palavra tem na Bruxaria Moderna, não se refere a um dia ou a uma celebração, mas a um lugar de poder.
Senhora do Lago: Também Dama do Lago. Título dado à Alta Sacerdotisa de um Boschetto do Clã Nemorensino da Bruxaria. Refere-se a uma Grã-Sacerdotisa do Lago Nemi, sagrado à Diana. A Alta Sacerdotisa também é chamada de Senhora ou Dama.
Strega: Bruxa, literalmente.
Streganera: palavra formada pela junção de strega +nera, ou seja, bruxa negra, bruxa má. Aquela que se dedica às forças das trevas, que destrói e amaldiçoa.
Streghe: Plural de strega.
Stregheria: Literalmente, Bruxaria. Deriva de strega. A rigor, Stregheria e Stregoneria são palavras equivalentes, embora as evidências lingüísticas apontem para o aspecto predominantemente feminino da primeira e masculino da segunda. Algumas tradições adotam o termo Stregheria para designar a si mesmas, outras Stregoneria e isso pode variar também conforme a região de origem.
Stregone: Bruxo, literalmente.
Stregoneria: Literalmente, Bruxaria, só que deriva de stregone. Ver Stregheria.
Stregoni: Plural de stregone.
Treguenda: Sabbath das Bruxas. Tregenda. Ritual Sazonal. Uma das oito cerimônias que compõe o calendário. Similar ao 'sabá' wiccano.
Tregua: Reunião de bruxas e bruxos. O termo significa "descanso", e é a raiz da palavra Treguenda.
Vangelo delle Streghe: Evangelho das Bruxas. Texto onde é narrada a história da Strega Sagrada e seus Ensinamentos, assim como as Peregrinações que é a história dos discípulos de Aradia após seu desaparecimento. Atribui-se esses textos a Teresa, uma das discípulas de Aradia, a qual viveu uma época na casa de nobres; enquanto há aqueles que digam que a prória Aradia tenha escrito treze Pergaminhos contendo seus ensinamentos sagrados, os quais foram chamados de Evangelho de Diana. Há também uma versão chamada Aradia, O Evangelho das Bruxas escrita por Charles G. Leland e publicada em 1899, onde há fragmentos da Stregheria mesclados com elementos cristãos e do folclore popular. Acredita-se que o famoso e importante livro de Leland seja um resquício dos Pergaminhos que Aradia e seus seguidores escreveram.
Veglia: Significa sarau, vigília. Utilizado na B.I. como uma lenda ou história oral contada durante um ritual ou reunião.
Veglione: Ritual de Lua Cheia. Vigília da Lua Cheia.
Verbena: Erva aromática sagrada na Stregheria. Erva das Oferendas, sagrada à Diana.
Volontà: Literalmente, vontade, mas neste contexto é usada como substantivo concreto e não abstrato como no Português. É algo mensurável, e possui a conotação de 'energia' ou poder canalizado para um fim.
Nota: Desconheço a autoria.
LA STREGA"
Pietro ANNIGONI
Italian portrait and fresco painter
Annigoni is most famous for his 1954 portrait of Queen Elizabeth II
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
DIZIONARIO DI STREGONERIA
ADEPTO: Versato nelle arti magiche, colui che si sottopone ad un tirocinio magico - stregonico e membro attivo di una Congrega.
ALRAUN: Immagine talismanica ricavata da legno di sorbo.
ALTARE: Il tavolo della pratica, solitamente posto al centro del Cerchio.
AMULETO: Portafortuna non lavorato di naturale vegetale, animale o minerale.
AMMALIAMENTO: Procedimento con il quale si scatena un incantesimo usando la proiezione del proprio potere molto da vicino.
ANTICHI: Gli Dei Archetipi della Stregoneria.
ANTRO: Nel linguaggio comune il luogo nel quale la Strega effettua le proprie operazioni.
ARCANA: Formule e procedimenti segreti, termine comunemente conosciuto in quanto identifi-ca i simboli dei Tarocchi.
ATHAME: Il coltello delle Streghe dal manico nero indispensabile in molti rituali.
AVVERSO: Termine applicato ai procedimenti magici che indica la natura nera o malvagia.
BACCHETTA: Detta anche Verga della Strega, Baculum o Verendum. Viene solitamente usata nella divinazione ed in alcuni incantesimi riferiti alla fertilità.
BANDIRE: Inteso nel senso di maledire.
BELTANE: Festa della vigilia di Maggio.
BENANDANTI: Erano anticamente i portatori dei culti agrari, tra il Cinquecento ed il Seicento vennero perseguitati dall’Inquisizione come Streghe e Stregoni.
BOLLINE: Tipo di Athame solitamente ricurvo come una falce.
BRIGID: Festa del 2 Febbraio - Candlemas o Candelora.
CALICE: Coppa usata per filtri e durante gli Esbat.
CINGULUM: Il cordone o cintura della Strega secondo la Tradizione.
CONGREGA: Gruppo di Streghe e Stregoni sotto lo stesso pensiero e con non più di tredici membri, operano per scopi comuni.
CONO DI POTERE: Forma di energia collettiva suscitata da una Congrega riunita in un Cerchio al fine di promuovere uno scopo deciso nella precedente Assemblea.
CONTATTO: Demone, Spirito o Dio che istruisce la Congrega e sotto le quali insegne essa è nata.
CONVOCATORE: E’ il terzo capo della Congrega, conosciuto anche come Uomo Nero o Ver-delet.
DEOSIL: Espressione usata per indicare il senso orario, nel senso del Sole.
EIDOLON: Il potere Stregonico espresso e formulato in forma umana semitangibile.
ELEMENTI: I quattro modi manifesti della Natura secondo la Tradizione arcana, Fuoco, Aria, Terra e Acqua.
ENVOUTEMENT: Incantesimo compiuto con il supporto di un pupazzo (Dagida) che rispecchia o incorpora le sembianze od alcuni elementi propri della persona alla quale è diretto, pratica di Magia Simpatica per assonanza.
ESBAT: Incontro settimanale o quindicinale.
FATTURA: Intervento magico per mezzo di formule, rituali e gesti volto ad ottenere uno scopo ben preciso.
FEUDO: Si intende un raggio di cinque chilometri entro il quale domina la Congrega.
FORMA: Corpo Astrale proiettato. Si intende anche una forma mobile di potere stregonico che viene animata dalla coscienza esteriorizzata della Congrega.
FUOCO ELFICO: Detto anche fuoco povero, selvaggio o vivente. La fiamma usata per accende-re il Falò (Fuoco rituale della Congrega) prodotta senza l’uso di metalli.
GRIMORUM: Libro magico appartenente al singolo oppure alla Congrega, più comunemente conosciuto come Libro delle Ombre.
INCUBO: Forma maschile proiettata per scopi sessuali.
LAMMAS: Festa di Agosto. Lugnassad
LEGAME: Procedimento detto di commemorazione; consiste nell’identificazione di un adepto all’energia di un defunto appartenente alla stessa Congrega. Operazione da svolgersi entro i Ri-tuali, a volte anche di commemorazione materiale.
LEGAMENTO: Legatura fatta ad una persona per impedirle di compiere una specifica cosa o azione.
LEGARE: Gettare un incantesimo su qualcuno o qualcosa inteso anche come praticare il lega-mento.
LOGO: Il simbolo della Congrega, spesso sotto forma di animale totem.
OGGETTO DI POTERE: Un oggetto materiale caricato di potere e trasferito.
OMBRA: Spirito di una persona defunta.
PATTO: Firma apposta dagli Iniziati sul registro della Congrega come pegno scritto di silenzio e di riservatezza.
RADUNO: Luogo nel quale si riunisce la Congrega.
RIPERCUSSIONE: Fenomeno poco diffuso di riproduzione delle ferite ricevute mediante la forma proiettata sul corpo in trance del mandante.
SABBAT: Riunione ogni trimestre o due volte per trimestre.
SCRUTARE: Praticare la divinazione tramite una sfera di cristallo oppure uno specchio.
SEMPLICE: Filtro derivato da una singola erba.
SIGNORA: La donna che guida la Congrega.
STILO: Ago o spillo da usato dalle Streghe.
SPECULUM: Specchio o cristallo usato per scrutare.
TURIBOLO: Scaldino o bruciatore di incenso.
WIDDER SHINS: In senso antiorario.
YULE: Festa di mezzo inverno.
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