sábado, 25 de setembro de 2010

Glossário de Stregheria


Um Glossário contendo alguns termos e jargões utilizados dentro do universo da Bruxaria Tradicional Italiana. Alguns dos termos são específicos de uma dada tradição ou de certas tradições, já outros podem ser aplicados a todas. Misturam-se aqui influências das culturas etrusca, romana e grega, bem como da Língua Italiana oficial e dos mais variados dialetos falados na península.

Animulare: As Streghe da Sicília. Seita das Bruxas Sicilianas, que clamam o poder da Transfiguração e estão estreitamente ligadas ao Culto dos Mortos.

Asteris: Nome utilizado em alguns Clãs Stregonesci para designar o Reino dos Deuses que se situa entre as estrelas. Termo de origem Etrusca. Na antiga religião etrusca este Reino era envolto em Brumas, e os Deuses das Brumas eram os antecessores dos Deuses da Terra.

Bele Butele: As Streghe do Veneto Ocidental.

Benandanti: 'Bruxos' que usa(va)m seus poderes para o bem e harmonia. Linhagem de bruxos que luta(va)m contra os malandanti. Conhecidos por usar varas mágicas feitas do galho da ervadoce para atrair os bons augúrios e combater o 'mal'.

Boschetto: Termo que indica um grupo de bruxos que realizam suas práticas juntos. Palavra derivada de bosco (bosque), local tradicional de encontro de bruxos. Semelhante ao coven wiccano. Congrega.

Capinera: O Homem de Negro. Emissário da Velha Religião. Nas épocas da perseguição ele era o mensageiro dos Sacerdotes, enviado aos camponeses para assegurar a sobrevivência dos antigos cultos. O Homem de Negro ou Capinera inspecionava os vilarejos e observava indivíduos que procuravam a solidão dos bosques ou lugares isolados. Geralmente, essas pessoas só eram abordadas se o seu comportamento sugerisse um interesse em crenças populares ou se parecessem proscritos da cidade ou vilarejo. Às vezes um Boschetto era no início organizado e conduzido pelo Capinera. É interessante notar que a figura do Capinera é encontrada não somente na Bruxaria Italiana, mas em toda a Europa, onde era conhecido normalmente como o Homem de Negro ou o “Diabo”. A maioria dos relatos da Inquisição apontam para ele, que aparecia para as Bruxas para lhes “converter” ao Culto da Bruxa. O Capinera ou o Corvo é o Mensageiro do Clã, responsável pela comunicação entre os Boschetti que fazem parte do mesmo Clã, e como Mensageiro do Clã, é o Acólito e “braço direito” do Grimas.

Chama Espiritual: Chama Ritual que é acesa no Altar, produzida por algum líquido alcoólico, que simboliza o Poder da Bruxaria e a Presença dos Espíritos dos Velhos Caminhos.

Cimaruta: Termo que significa ramo de arruda. Amuleto, normalmente feito em prata (metal relacionado à Lua), símbolo da Vecchia Religione. O símbolo é composto por um ramo de arruda (erva sagrada da Bruxaria Italiana), onde estão dispostos uma flor de verbena com cinco pétalas, um peixe, uma lua com uma serpente e uma chave. A flor de verbena representa a proteção, o peixe representa prosperidade e sorte, a lua com a serpente representa os poderes ocultos e psíquicos e a chave representa o conhecimento dos Mistérios.

Clã: 1 - Boschetti e Bruxos ligados entre si por um 'Boschetto Principal' ou por um Grimas fundador.
2 - Tradição da Stregoneria. Existem diversos Clãs na Stregoneria, tais como: o Clã Nemorensino, o Clã Tanarrico, o Clã Fanarrico, o Clã Janarrico, a Tradição Aridiana, a Tradição Ariciana, o Clã Napolitano, as Streghe de Benevento (Janare), a Tradição Hereditária Siciliana (Animulare), Clã Bazure, etc...  Clã Nemorensino: Clã de Stregoneria formado a partir da união de dois Stregoni de diferentes Clãs do Norte da Itália, que unindo seus conhecimentos, fundaram o Clã Nemorensino da Bruxaria Italiana. O nome refere-se a herança que os dois Clãs que fundaram este último detém dos Mistérios ensinados na região do Lago Nemi. No Clã Nemorensino os Ensinamentos e Treinamentos são secretos, e a pessoa somente se torna membro efetivo após sua Iniciação formal em um Boschetto, assim sendo, não há auto-iniciações no mesmo. Não confundir com suposta 'Tradição' brasileira neo-wiccana de nome similar.

Congrega: Grupo de bruxos que se reúne para celebrar os ritos sagrados. Congregação de bruxos. Boschetto. O termo Congrega é mais Tradicional entre os Clãs de Streghe e mais utilizado, ao invés de Boschetto que, ao que parece, não é muito comum na maioria dos Clãs.

Corvo: Mensageiro. Bruxo ou bruxa que desempenha o papel de mensageiro entre os membros da congrega. Capinera.

Encapuzado, O: Um dos três aspectos do Grande Deus. Senhor dos Bosques, Guardião das Florestas e Protetor dos Mistérios da Deusa. Ele é coberto de folhas, é o Deus das Matas. Equivalente Streghe ao celta Greenman. Rex Nemorensis.

Familiar: Animal Totêmico. Espírito Familiar. É o termo usado normalmente para o espírito do reino animal que acompanha a Bruxa, auxiliando-a em seus Ritos e Magias. Pode também ser um animal físico de um Bruxo ou Bruxa. É o animal que acompanha e serve de guia aos Bruxos nos Outros Planos, e também pode ser usado como auxiliador em oráculos.

Fata: Uma Raça de Espíritos da Natureza, ligadas aos riachos e bosques.

Fauni: Uma Raça de Espíritos da Natureza regentes das Florestas, Bosques e Campos.

Festa dell'Acqua: Festa da Água. Um dos nomes utilizados pelas Streghe para o Ritual de Lua Cheia. Veglione. Esbá.

Festa dello Fuoco: Festa do Fogo. Um dos nomes utilizados pelas Streghe para designar um Ritual de Sabbath, de Treguenda. Feste dello Fuoco (pl).

Follettino Rosso: Um tipo de Folletto, conhecido como 'Duende Vermelho', que habita a Pedra Redonda Sagrada e também a Pedra Furada das Streghe e serve-lhes de Espírito Elemental Familiar.

Folletti: Raça mais comum de Espíritos da Natureza. São os Elfos e Gnomos que regem os mais variados reinos naturais. Folletti é o Termo usado tanto para o plural como também para designar um desses espíritos femininos. O Masculino singular é Folletto.

Genio: Termo genérico geralmente usado para designar certos seres ligados às forças da natureza. Espírito ou deidade ligada a determinada espécie de planta ou animal ou a um lugar (genius loci).

Gettatura: Do verbo gettare (jettare). O mesmo que jettatura.

Gli Spiriti: Os Espíritos do Velho Caminho.

Grimas: Um ancião de uma tradição. Strega ou stregone que detém uma longa jornada nos Caminhos. Fundador de um clã.

Grigori: Guardiães dos portais entre os mundos dos homens e dos Deuses. Seres de altíssimo poder, relacionados às estrelas e aos elementos da natureza. Semideuses que testemunham, protegem e auxiliam as praticas ritualísticas.

Involutti: Os Deuses da Bruma. Os Involutti são de origem etrusca, são os Deuses por tras dos Deuses. Muitas vezes chamados de "A Bruma", são a força criadora do Universo, a Trancendência; Aqueles que criaram mas nunca foram criados, pois são pré-existentes. Se manifestam na Terra como os aspectos de Diana e Lucifero. A seguinte passagem do Vangelo de Leland se refere aos Involutti: "Então Diana dirigiu-se aos Pais do Princípio, às Mães, aos Espíritos que existiam antes do primeiro espírito". Dentro da "classificação" dos Involutti estão também os Grigori e muitos daqueles conhecidos como "Espíritos dos Velhos Caminhos".

Janare: Bruxa, Strega no dialeto da Campânia. Janarra ou Dianarra; Bruxas da região de Benevento. Seu culto está centrado nos Mistérios Lunares e, antigamente elas realizavam seus Rituais em volta da famosa "Nogueira de Benevento".

Jettatura: Do verbo jettare. Mau-olhado. Maldição ou magia lançada pelos olhos. Ocorre que na Língua Italiana moderna o j foi abolido do alfabeto e substituído pelo g, mas as duas formas ainda podem ser encontradas.

Larario: Santuário dos Ancestrais. Pequeno altar colocado no lado Oeste da casa, onde se prestam os devidos cultos e oferendas aos Lare e às Lasa, os Espíritos Ancestrais. Alguns Clãs da Stregoneria também mantém uma chama perpétua no Larario em honra a Deusa Vesta, senhora do fogo purificador e dos Lare; Vesta também é conhecida como Acca Larentia ou pelo nome etrusco Larunda pelas Streghe.

Lare: Espírito ancestral que protege as casas e famílias. Antepassados consangüíneos. O Termo Lare indica os Ancestrais como um todo, ao tempo que um Ancestral em particular é designado pelo termo Mane.

Lasa: Espíritos ancestrais das Tradições. Bruxos e bruxas que partiram para o Outro Mundo. Os Poderosos da Bruxaria. Termo intimamente ligado às Fadas.

La Vecchia: Literalmente, A Velha, ou seja, A Velha Religião. Maneira carinhosa de se referir à Stregoneria.

Malandanti: Bruxas e bruxos que usa(va)m seus poderes para causar o mal e a destruição.

Malocchio: Mau-olhado, olho gordo, inveja, maldição.

Mane: Os Ancestrais. Enquanto o termo Lare é usado para designar os ancestrais coletivamente, Mane é o termo que refere-se a um ancestral em particular.

Masche: As Bruxas das regiões do Piemonte, Ligúria e Lombardia.

Numen: É a força que vive nas coisas. O Poder de um objeto é o Poder se seu Numen. É o 'espírito' que há nos objetos.

Pallas: Termo utilizado em alguns Clãs de Stregoneria para designar a reunião e Ritual de Lua Cheia. Veglione. Tregua.

Pedra Furada: Importante objeto mágico-religioso da Stregoneria. Uma Pedra Furada naturalmente é considerado um grande presente de Diana, e seu portador é agraciado com poderes e a bênção da Rainha das Bruxas e Fadas.

Rei dos Bosques (Rex Nemorensis): 1 - Nome que era dado ao Guardião do Templo de Diana em Nemi. 2 - Um termo que se utiliza para o aspecto Encapuzado do Grande Deus. 3 - Título dado ao Alto Sacerdote de um Boschetto do Clã Nemorensino da Stregoneria.

Reino de Luna: Mundo Além. Local onde as almas vão após a morte. Pós Morte.

Sabba: Diferentemente do significado que a palavra tem na Bruxaria Moderna, não se refere a um dia ou a uma celebração, mas a um lugar de poder.

Senhora do Lago: Também Dama do Lago. Título dado à Alta Sacerdotisa de um Boschetto do Clã Nemorensino da Bruxaria. Refere-se a uma Grã-Sacerdotisa do Lago Nemi, sagrado à Diana. A Alta Sacerdotisa também é chamada de Senhora ou Dama.

Strega: Bruxa, literalmente.

Streganera: palavra formada pela junção de strega +nera, ou seja, bruxa negra, bruxa má. Aquela que se dedica às forças das trevas, que destrói e amaldiçoa.

Streghe: Plural de strega.

Stregheria: Literalmente, Bruxaria. Deriva de strega. A rigor, Stregheria e Stregoneria são palavras equivalentes, embora as evidências lingüísticas apontem para o aspecto predominantemente feminino da primeira e masculino da segunda. Algumas tradições adotam o termo Stregheria para designar a si mesmas, outras Stregoneria e isso pode variar também conforme a região de origem.

Stregone: Bruxo, literalmente.

Stregoneria: Literalmente, Bruxaria, só que deriva de stregone. Ver Stregheria.

Stregoni: Plural de stregone.

Treguenda: Sabbath das Bruxas. Tregenda. Ritual Sazonal. Uma das oito cerimônias que compõe o calendário. Similar ao 'sabá' wiccano.

Tregua: Reunião de bruxas e bruxos. O termo significa "descanso", e é a raiz da palavra Treguenda.

Vangelo delle Streghe: Evangelho das Bruxas. Texto onde é narrada a história da Strega Sagrada e seus Ensinamentos, assim como as Peregrinações que é a história dos discípulos de Aradia após seu desaparecimento. Atribui-se esses textos a Teresa, uma das discípulas de Aradia, a qual viveu uma época na casa de nobres; enquanto há aqueles que digam que a prória Aradia tenha escrito treze Pergaminhos contendo seus ensinamentos sagrados, os quais foram chamados de Evangelho de Diana. Há também uma versão chamada Aradia, O Evangelho das Bruxas escrita por Charles G. Leland e publicada em 1899, onde há fragmentos da Stregheria mesclados com elementos cristãos e do folclore popular. Acredita-se que o famoso e importante livro de Leland seja um resquício dos Pergaminhos que Aradia e seus seguidores escreveram.

Veglia: Significa sarau, vigília. Utilizado na B.I. como uma lenda ou história oral contada durante um ritual ou reunião.

Veglione: Ritual de Lua Cheia. Vigília da Lua Cheia.

Verbena: Erva aromática sagrada na Stregheria. Erva das Oferendas, sagrada à Diana.

Volontà: Literalmente, vontade, mas neste contexto é usada como substantivo concreto e não abstrato como no Português. É algo mensurável, e possui a conotação de 'energia' ou poder canalizado para um fim.

Nota: Desconheço a autoria.




LA STREGA"


Pietro ANNIGONI

Italian portrait and fresco painter



Annigoni is most famous for his 1954 portrait of Queen Elizabeth II

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

DIZIONARIO DI STREGONERIA


ADEPTO: Versato nelle arti magiche, colui che si sottopone ad un tirocinio magico - stregonico e membro attivo di una Congrega.
ALRAUN: Immagine talismanica ricavata da legno di sorbo.
ALTARE: Il tavolo della pratica, solitamente posto al centro del Cerchio.
AMULETO: Portafortuna non lavorato di naturale vegetale, animale o minerale.
AMMALIAMENTO: Procedimento con il quale si scatena un incantesimo usando la proiezione del proprio potere molto da vicino.
ANTICHI: Gli Dei Archetipi della Stregoneria.
ANTRO: Nel linguaggio comune il luogo nel quale la Strega effettua le proprie operazioni.
ARCANA: Formule e procedimenti segreti, termine comunemente conosciuto in quanto identifi-ca i simboli dei Tarocchi.
ATHAME: Il coltello delle Streghe dal manico nero indispensabile in molti rituali.
AVVERSO: Termine applicato ai procedimenti magici che indica la natura nera o malvagia.
BACCHETTA: Detta anche Verga della Strega, Baculum o Verendum. Viene solitamente usata nella divinazione ed in alcuni incantesimi riferiti alla fertilità.
BANDIRE: Inteso nel senso di maledire.
BELTANE: Festa della vigilia di Maggio.
BENANDANTI: Erano anticamente i portatori dei culti agrari, tra il Cinquecento ed il Seicento vennero perseguitati dall’Inquisizione come Streghe e Stregoni.
BOLLINE: Tipo di Athame solitamente ricurvo come una falce.
BRIGID: Festa del 2 Febbraio - Candlemas o Candelora.
CALICE: Coppa usata per filtri e durante gli Esbat.
CINGULUM: Il cordone o cintura della Strega secondo la Tradizione.
CONGREGA: Gruppo di Streghe e Stregoni sotto lo stesso pensiero e con non più di tredici membri, operano per scopi comuni.
CONO DI POTERE: Forma di energia collettiva suscitata da una Congrega riunita in un Cerchio al fine di promuovere uno scopo deciso nella precedente Assemblea.
CONTATTO: Demone, Spirito o Dio che istruisce la Congrega e sotto le quali insegne essa è nata.
CONVOCATORE: E’ il terzo capo della Congrega, conosciuto anche come Uomo Nero o Ver-delet.
DEOSIL: Espressione usata per indicare il senso orario, nel senso del Sole.
EIDOLON: Il potere Stregonico espresso e formulato in forma umana semitangibile.
ELEMENTI: I quattro modi manifesti della Natura secondo la Tradizione arcana, Fuoco, Aria, Terra e Acqua.
ENVOUTEMENT: Incantesimo compiuto con il supporto di un pupazzo (Dagida) che rispecchia o incorpora le sembianze od alcuni elementi propri della persona alla quale è diretto, pratica di Magia Simpatica per assonanza.
ESBAT: Incontro settimanale o quindicinale.
FATTURA: Intervento magico per mezzo di formule, rituali e gesti volto ad ottenere uno scopo ben preciso.
FEUDO: Si intende un raggio di cinque chilometri entro il quale domina la Congrega.
FORMA: Corpo Astrale proiettato. Si intende anche una forma mobile di potere stregonico che viene animata dalla coscienza esteriorizzata della Congrega.
FUOCO ELFICO: Detto anche fuoco povero, selvaggio o vivente. La fiamma usata per accende-re il Falò (Fuoco rituale della Congrega) prodotta senza l’uso di metalli.
GRIMORUM: Libro magico appartenente al singolo oppure alla Congrega, più comunemente conosciuto come Libro delle Ombre.
INCUBO: Forma maschile proiettata per scopi sessuali.
LAMMAS: Festa di Agosto. Lugnassad
LEGAME: Procedimento detto di commemorazione; consiste nell’identificazione di un adepto all’energia di un defunto appartenente alla stessa Congrega. Operazione da svolgersi entro i Ri-tuali, a volte anche di commemorazione materiale.
LEGAMENTO: Legatura fatta ad una persona per impedirle di compiere una specifica cosa o azione.
LEGARE: Gettare un incantesimo su qualcuno o qualcosa inteso anche come praticare il lega-mento.
LOGO: Il simbolo della Congrega, spesso sotto forma di animale totem.
OGGETTO DI POTERE: Un oggetto materiale caricato di potere e trasferito.
OMBRA: Spirito di una persona defunta.
PATTO: Firma apposta dagli Iniziati sul registro della Congrega come pegno scritto di silenzio e di riservatezza.
RADUNO: Luogo nel quale si riunisce la Congrega.
RIPERCUSSIONE: Fenomeno poco diffuso di riproduzione delle ferite ricevute mediante la forma proiettata sul corpo in trance del mandante.
SABBAT: Riunione ogni trimestre o due volte per trimestre.
SCRUTARE: Praticare la divinazione tramite una sfera di cristallo oppure uno specchio.
SEMPLICE: Filtro derivato da una singola erba.
SIGNORA: La donna che guida la Congrega.
STILO: Ago o spillo da usato dalle Streghe.
SPECULUM: Specchio o cristallo usato per scrutare.
TURIBOLO: Scaldino o bruciatore di incenso.
WIDDER SHINS: In senso antiorario.
YULE: Festa di mezzo inverno.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PRIMAVERA


EOSTRE, A DEUSA DO RENASCIMENTO DA VEGETAÇÃO



Eostre era a Grande Deusa Mãe saxônica da Alvorada, da Luz Crescente da Primavera e o Renascimento da Vegetação. Era conhecida pelos nomes: Ostare, Ostara, Ostern, Eostra, Eostur, Austron e Aysos.

Esta Deusa estava também associada a lebres, coelhos e ovos.

A Deusa Eostre pode relacionar-se com a Deusa Eros grega e a Deusa Aurora romana, ambas Deusas do Amanhecer, e com Ishtar e Astarte da Babilônia, ambas deusas do amor.



Segundo a Lenda, Eostre encontrou um pássaro ferido na neve. Para ajudar o animalzinho transformou-o em uma lebre, mas a transformação não processou-se completamente e o coelho permaneceu com a habilidade de colocar ovos. Como agradecimento por ter salvo sua vida, a lebre decorou os ovos e levou-os como presente para a Deusa Eostre. A Deusa maravilhou-se com a criatividade do presente e, quis então, compartilhar sua alegria com todas as crianças do mundo. Criou-se assim, a tradição de se ofertar ovos decorados na Páscoa, costume vigente em nossos dias atuais.

Os ovos são símbolos de fertilidade e vida. Uma tradição antiga dizia que se deveria pintar os ovos com símbolos equivalentes aos nossos desejos. Mas, sempre um dos ovos deveria ser enterrado, como presente para a Mãe Terra.

A Lebre da Páscoa era o animal sagrado da nossa deusa teutónica da Primavera, Eostre, a Deusa Lunar que dava fertilidade à terra e tinha cabeça de Lebre. A palavra inglesa para Páscoa,* Easter, provém do nome da deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar. O dia do culto de Eostre, a Páscoa (Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera, ocorrendo entre os dias 19 e 22 de Março.
A Lebre, que é o animal sagrado da deusa da Primavera, é assim, por isso, um símbolo de fertilidade, de renovação e do regresso da Primavera.

Dizia-se, no século XVIII (e ainda hoje em algumas regiões), que quem comesse carne de lebre seria belo durante sete dias. Nos Vosges, era necessário comê-la durante sete dias seguidos.

Segundo os "Evangelhos das Rocas":"Quando alguém se põe em caminho para um lugar, e uma lebre vem ao seu encontro, é muito mau sinal. Para evitar todos os perigos, deve voltar-se três vezes ao lugar de onde veio, para depois continuar o caminho; então estará fora de perigo". Esse preconceito do encontro com a lebre, assinalado pelo cura Thiers do séc. XVII, pode ser geral, sendo encontrado em todas as regiões da França.

Na região de Lannion, várias lebres são as almas de senhores condenados a se tornar animais tímidos, porque, quando vivos, puseram o mundo todo a tremer.

Eoster também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher orvalho para banhar-se em rituais. Acretava-se que o orvalho colhido nesta época do ano, estava impregnado com as energias da prurificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.

FESTIVAL DE OSTARA (21-23/09) - EQUINÓCIO DA PRIMAVERA

Este festival também é conhecido como Eostre, em honra à Deusa. Este cerimonial deriva da palavra inglesa "East" (Leste), que é a posição do sol nascente. Muitas bruxas colocam seus altares nesta posição para honrar a Deusa Eostre. No Hemisfério Norte, (21-23) de março, é quando o Inverno se despede dando lugar para o florescer de toda a vegetação. Por isso, Ostara é um festival do fogo e da fertlidade, que celebra o retorno triunfal do Sol e da fertlidade da Terra.

É com a primavera que também renascem nossos corações e nossos espíritos vibram em harmonia com as forças da vida.

É quando nossas mentes se tornam um terreno fértil para a sabedoria e nossos ouvidos sensíveis às palavras que alento que se encontram no vento. É quando podemos nos sentir completos e eternos.

Este é um dia especial para se honrar a juventude, a alegria de viver e a música. Na terra a renovação se faz, envolvendo-nos de vida e esperança.

É tempo de plantar e celebrar os primeiros vestígios da fertilidade da Terra e do renascimento do Sol. É época de cantar e dançar em torno das fogueiras, ornadas com grinaldas de flores na cabeça, comunhando com a terra e a primavera. É tempo de honrarmos a Deusa Eostre!


MEDITAÇÃO À DEUSA EOSTRE

Procure um lugar reservado onde ninguém possa interrompê-la. Sente-se confortávelmente e expire e inpire profundamente por três vezes. Agora tente esvaziar sua mente de qualquer preocupação. Desligue-se da tomada e relaxe.

Visualize um bosque muito denso. O céu está todo coberto de nuvens escuras, o ar que respira é melancólico, somente de vez em quando, um raio de luz atravessa as nuvens e ilumina seu caminho. Os galhos das árvores estão nus e em suas pontas podes ver brotos que ensaiam seu nascimento. Um vento frio sopra ao seu redor e a terra parece hibernar. Caminhe um pouco mais e verá uma centenária árvore, que parece ter sido alvejada por um raio, pois seu tronco está partido em dois, a madeira interna ficou seca pela exposição ao tempo e muitas folhas secas cobrem o chão à sua volta. A árvore realmente morreu. Quando olhares para cima, irás te surpreender ao avistar uma mulher. Ela estará toda vestida de branco e traz na mão uma cesta coberta. Bem acomodada sentada no tronco da árvore, fará um gesto pedindo para que te aproximes. Ela pega a cesta e levanta o pano. Dentro, verá ovos de todas as cores, adornados com diversas formas e figuras. Não poderás pensar em nada melhor do escolher um
destes lindos ovos e guardá-lo para ti. A Deusa pedirá para que feches os olhos e escolha apenas um. Obedeça-lhe e com cuidado escolha apenas um....abra em seguida os olhos para admirá-lo. Como ele é? Pense no que significa a decoração do ovo e porque Eostre quis te dar este presente em particular para a Primavera que se aproxima. Depois de olhares bem o ovo, levante a cabeça para agradecer a Deusa, mas talvez Ela já tenha ido embora, mas sabes que mesmo assim já recebestes as bençãos da Deusa Eostre.


Quando retornares pelo mesmo caminho, notarás que as nuvens do céu desapareceram, pequenas flores cobrem a relva e pássaros estão cantando. Não parece nem de longe com a paisagem que se descortinou quando inicialmente aqui chegou. Agora a Terra está cheia de vida, o ar perfumado, o céu está azul e você sente o calor do sol aquecer você. É Primavera em seu coração! Este é o maior dos presentes que a Deusa Eostre nos oferece.

Seja então Bem-Vinda a uma nova Primavera em sua vida!

O OVO MÁGICO



Os ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade. Pintados com vários símbolos mágicos, eram lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa.

O ovo também está associado ao crescimento e a novos começos, vamos então tornar um ovo mágico e fazer com contenha dentro dele todas as nossas esperanças e desejos para a vinda da nova estação?

Pegue um ovo cru e tinja com a cor apropriada para seus desejos:

Verde - Para o crescimento e a prosperidade;

Vermelho ou Cor-de-rosa - Para o amor e a união;

Roxo - Para o desenvolvimento psíquico e crescimento espiritual;

Amarelo - Para novos começos e sucesso nos estudos;

Azul - Para a paz e serenidade;

Laranja - Para o poder e energia;

Agora pegue o ovo e fure em uma das extremidades e o esvaze completamente. Lave-o cuidadosamente para não quebrar. Como três é um número mágico, você usará duas ervas e uma pedra carregados de seus desejos para encher o ovo. Obedecendo a seguinte ordem:

Ovo verde - louro, pau de canela e uma pedra de citrino;

Ovo vermelho ou Cor-de-rosa - folha de damiana, pétala de rosa e uma pedra de quartzo rosa;

Roxo - semente de papoula, sândalo branco e uma pedra de ametista;

Amarelo - lavanda, pimenta da Jamaica e uma pedra de quartzo;

Azul - camomila, lúpulo e uma pedra azul;

Laranja - patchouli, pau de canela e pedra olho de tigre.

Acenda uma vela da cor de seu ovo. Pegue na mão cada uma das ervas e depois a pedra em sua mão e os imante com a energia de seus desejos. Em seguida pode colocá-los dentro do ovo. Agora goteje a cera da vela para dentro do ovo até enchê-lo por completo. Com o dedo, você pode alisar e dar acabamento na porção que abriu para colocar as ervas e a pedra.

Mantenha o ovo mágico em um lugar seguro e escondido e quando você alcançar seu objetivos, enterre-o em um jardim.

BOA SORTE!


As Deusas que animam a mitologia antepassada, movem-se por nossas almas e atuam de maneira inquietadora. Os cenários dos antigos roteiros hoje são visíveis nos enredos que encenamos, por mais que as variações sejam milenares.

Ler as histórias das Deusas nos faz mais uma vez nos religar com as zonas atemporais do psiquismo. Quando elas acordam algo dentro de nós, as Deusas estão de volta e se movimentando no estilo numinoso e invisível.

Assim, a velha e antiga história de sempre, a mescla de Deusas e mortais, pousada nos penhascos do tempo, contempla as cavernosas profundidades da alma.

Texto pesquisado e desenvolvido por

Rosane Volpatto

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Stregheria ou Bruxaria Italiana


A velha religião na Itália começou com os povos Etruscos que apareceram na Itália por volta de 1.000a.c, por serem povos místicos e possuidores de conhecimento de magia eles influenciaram em muito a religião da Itália.

Os povos Etruscos deixaram tumbas magníficas decoradas, pintadas e às vezes com jóias armas, utensílios de uso pessoal, todos esses objetos indicavam o nível social da pessoa que ali estava enterrada, acreditavam na vida após a morte e que os deuses se fossem bem celebrados durante suas vidas na terra, poderiam lhes reservar uma boa vida após a morte.

Os deuses ocupavam um lugar importante na vida dos Etruscos, influenciavam seus comportamentos, seus relacionamentos, e a idéia principal dos Etruscos era o poder que os deuses podiam emprestar "aos humanos", portanto, o poder divino era consciente entre os Etruscos. Com seus hábitos, sua religião e seus conhecimentos influenciaram sobre maneira toda a região da Itália.

A vinda do cristianismo na Itália determinou a queda do Paganismo, e os cultos mágicos aos deuses foi considerado ilegal. As sacerdotisas de Diana se refugiaram em vilas isoladas onde hoje é encontrado o templo de Diana em ruínas, portanto, a Velha Religião foi conservada nessas áreas rurais e o seu conhecimento existe até hoje na Itália moderna.

A perseguição das bruxas na Itália não foi violenta como foi em outros países pois as bruxas italianas se concentravam em vilas isoladas e eram geralmente muito bem toleradas.
A bruxa italiana chama-se Stregha e o bruxo italiano chama-se Streghone e o coven de bruxos é chamado de Boschetto. A Stregheria também tem várias tradições conforme as regiões da Itália, por exemplo: na Sicília, norte da Itália, sul da Itália etc.

Na Stregha é muito importante os laços familiares, os espíritos que protegem e preservam a antiga religião e seus conhecimentos. Há muitas diferenças entre as bruxas americanas e as bruxas italianas, essas diferenças além de serem históricas são devidas a diferentes tradições e diferentes crenças. Os Estados Unidos ficam muito longe da Itália e numa época passada, nos tempos primitivos, é lógico que o conhecimento da Itália era diferente dos conhecimentos americanos assim como a sua história, por exemplo: uma bruxa Strega nunca ouviu falar sobre karma há tempos atrás, porque o conceito oriental místico só chegou na Itália neste século, portanto não se escutava falar sobre tantra, I'ching, chakra, yoga. Estes conceitos não estavam presentes na Itália no ano de 1.300. Como a Stregha italiana tem seus alicerces na velha religião praticada nessa época, genuinamente ela não usa conceitos orientais.

Outro exemplo: Na Itália temos quase 200 dialetos diferentes, o que originam diversas formas de conhecimentos, tradições e clãs.

A magia Stregha usa muitos objetos da natureza, amuletos, talismãs, adivinhações, feitiços. Os círculos mágicos também são feitos, é muito comum se encontrar chaves feitas de ouro ou prata, tesouras ferraduras, pérolas, fitas vermelhas e sal.

Já foi dito que é muito importante os laços familiares na bruxaria Stregha e geralmente a iniciação de uma bruxa Stregha começa desde o momento de seu nascimento. As mulheres mais velhas da família gradativamente vão oferecendo conhecimentos para a iniciada e vão notando quais os dons que esta iniciada nasceu com eles.

Isto também se dá com os meninos que florescem mais tarde na magia que as meninas.

Objetos usados na Strega
A concha: a mais antiga ferramenta que se tem conhecimento na Strega é a concha. Elas representam o útero feminino, a deusa, e são muito usadas em invocações. Elas podem ser de vários tamanhos, mas do tipo da concha da "shell", são colocadas em altares com água do mar com uma pequenina concha no centro da maior para representar o poder da lua. A concha maior simboliza a grande deusa e a menor o pedido a ser feito para a deusa, ela pode ser preenchida com licor Stregha que ao pegar fogo representa a divindade.

A varinha: pode ser feita de árvores frutíferas, tomando um galho delas de forma consagrada ,cada árvore tem um poder respectivo que imanta a varinha com este poder. Quando formos colher um galho de uma árvore para fazer uma varinha devemos fazer uma reverência a o espírito dela. A varinha representa a extensão do braço humano e ela pode ser usada desde para debelar uma demanda espiritual até mandar uma mensagem. É o símbolo do elemento ar.

O cálice: O cálice é uma derivação da concha, também simbolizando o útero sagrado, a mesma associação feita à concha, o cálice está associado à compaixão e ao poder pessoal.

A espada ou athame: também chamada espada da razão, ela é necessária para manter a estabilidade mental. É associada ao elemento fogo onde foi forjada.

O pentagrama: O pentagrama original Stregha era feito em rochas ou substancias naturais como madeira, couro. Ele sempre foi usado como símbolos de proteção e para delimitar um espaço sagrado.

Nantabag: A Nantabag é usada na Stregha para manter sempre perto da bruxa seus objetos usados para os rituais e para ela criar sua magia em qualquer lugar e qualquer tempo. Ela é feita de couro ou tecido de algodão e nela temos representações em miniaturas das ferramentas usadas em rituais. Uma típica Nantabag contém:
um cálice
uma varinha ou a própria semente da árvore
um pentagrama cunhado em uma moeda
uma pedra representando a terra
uma pena representando o ar
um incenso
duas velas pequenas brancas
um pedaço de corda com os nós
um pequeno copinho para o licor
uma pequena concha, um símbolo da deusa
uma porção de sal
algumas ervas
seu objeto de poder pessoal, que pode ser um amuleto, um cristal etc.

A vassoura: A vassoura é usada na Stregha como proteção e para rituais de banimento. A vassoura é um símbolo de como uma bruxa Stregha pode viajar no astral, se projetar para qualquer lugar, entrar em qualquer porta e em qualquer área. Em rituais de banimento ela é usada atravessada na porta de entrada com o sal para remover as energias negativas. Quando atravessamos a vassoura na porta de entrada de uma casa estamos impedindo a entrada de qualquer energia.

Tesouras : As tesouras são usadas para quebrar feitiços e para ajudar nas conexões astrais, deve ser colocadas sobre as janelas ou atrás das portas para cortar qualquer maldição.

O caldeirão: É usado nos rituais em celebração e oferendas aos deuses e espíritos. O ponto central do altar da bruxa Stregha é a chama azul gerada pela queima do Stregha, um licor preparado especialmente para os deuses que pode ser colocado no caldeirão ou na concha.

Oratório: O oratório é usado para representar um templo sagrado suportado por duas colunas esse oratório deve ser colocado sobre a terra e de maneira que oferendas possam ser feitas nesse lugar, o oratório é o ponto principal onde os velhos espíritos se comunicam com a Stregha. A imagem da deusa, de um anjo pode estar contido no oratório, além de um prato com leite, vinho e mel. Deve ser oferecido aos deuses, velas acesas, jóias, pinturas e os objetos pessoais da bruxa..

Deidades do Panteão Strega
A lista abaixo contém uma brevíssima descrição das deidades do Panteão Strega.Esta lista, como qualquer outra lista de deidades, nos dá uma visão superficial de quem sejam esses deuses e deusas. Para realmente os conhecermos,porém, temos que tomar contato profundo com seus mitos e suas características mais intrínsecas. Sem esse contato, fica difícil operar efetivamente com essas deidades, pois para podermos invocá-los em rituais e encantamentos, precisamos ser íntimos deles.

Afinal, seria o mesmo que abrir a lista telefônica e selecionar um nome. Saberíamos o nome completo da pessoa, seu telefone e até seu endereço. Isso não é o bastante, porém, para fazer dessa pessoa um conhecido, menos ainda um amigo íntimo. Pois é isso que os deuses devem ser para o pagão: amigos íntimos.

AGENORIA: deusa etrusca para despertar ações
ANTEROS: Deus da paixão
APLU: deus etrusco do tempo
ATREA: Deusa da justiça
BELCHANS: deus etrusco do fogo
CALTHA: deus etrusco do sol
CARMEN/CARMINA: Deusa dos sortilégios e encantamentos
CHARUN: deus etrusco do submundo, sua função é governar a morte e transportar as almas para a vida após a morte
CLOACINA: deusa etrusca de tudo que é sujo e obsceno
COMUNS: Deus do prazer, dos festejos e da bebida
COSMOS: deus das bebidas
CORVUS: Mensageiro dos Deuses
COPIA: Deusa da riqueza, prosperidade, fortuna
DIANA: Deusa Tríplice: Donzela, Mãe, e Anciã, a Deusa de todas as Bruxas
DIANUS: Deus natural da fertilidade, o Deus Cornífero dos bosques e consorte de Diana
EGÉRIA: deusa etrusca das fontes, ela possuía o dom da profecia
FANA: Deusa da Terra, da vida silvestre, das florestas e da fertilidade; um aspecto de Tana
FAUNUS: Deus natural da floresta, da vida silvestre eda fertilidade. Consorte de Fana e um aspecto de Tanus
FEBRUUS: Deus da purificação, da iniciação e dos mortos
FELICITAS: deusa etrusca da boa sorte
FERONIA: deusa etrusca que protege a liberdade dos homens, a vida nas florestas e as cabanas aos pés das montanhas
FORTUNA: Deusa da sorte, do destino, das bênçãos e da fertilidade
FURINA: deusa etrusca da noite e dos ladrões
HORTA: deusa etrusca da agricultura
JANA: Deusa da Lua, aspecto de Tana
JANUS: Deus do sol e de todos os inícios, portais, passagens e limites; associado a jornadas; consorte de Diana, aspecto de Tanus
LOSNA: deusa etrusca da lua
LUPERCUS: Deus da agricultura. Um Deus-lobo (daí o nome científico Canis Lupus)
NETHUNS: deus etrusco da água fresca
NOX: Deusa da noite
PERTUNDA: Deusa do amor sexual - semelhante à Deusa grega Afrodite
TAGNI: Mais antigo nome do Deus da Bruxaria
Tana: Grande Deusa estelar, a Deusa máxima
TANUS: O Deus das estrelas, consorte de Tana
TERMINUS: Deus dos limites e dos campos, protetor das propriedades pessoais
TUCHULCHA: deusa etrusca da morte, ela é parte humana, parte pássaro, com cobras nos cabelos e nos braços.
UMBRIA: Deusa das sombras e das coisas ocultas
UNI: Mais antigo nome da Deusa da Bruxaria
VEIVE: deusa etrusca da vingança, é retratada com um jovem coroado de louros com arco e flecha nas mãos
VESTA: Deusa do lar, do coração e do fogo
VIRIBUS: Deus dos marginalizados e foras-da-lei, guardião dos santuários
ZIRNA: deusa etrusca da lua, ela é representada pela meia lua







Diana, bella Diana!
Tu che della grande caduta
Mi ai bene salvata!
Ti prego di farmi una altra grazia,
Di farmi far' un bello sposalizio,
Una sposalizio ricco e 'compagnato
Da molte signore...
Se questa grazia mi farai
Sempre il Vangelo delle Strege
lo asseriro.

Aradia, Gospel of the Witches, by Charles G. Leland, [1899], at sacred-texts.com

A Crença Strega conforme difundida por Raven Grimassi
Elementos de Crença da Stregheria


Nós cremos que a Fonte de todas as Coisas (O Grande Espírito) é tanto masculino como feminino em sua Natureza.

Nós cremos que os humanos portam a Centelha Divina de seu Criador em seu interior (alma ou espírito). E que somos, na verdade, Seres Espirituais temporariamente contidos na matéria física.

Nós cremos na reencarnação e a vemos como um processo visando a Libertação espiritual da dimensão física.

Nós acreditamos nas habilidades psíquicas e no sobrenatural como condições normais que foram supridas pela cultura judaico-cristã, mas que podem ser restauradas através da prática dos Antigos Caminhos.

Nós acreditamos na Magia como manifestações da energia que é direcionada pela mente através de diversas técnicas antigas.
Nós cremos em Mundos espirituais e Seres espirituais.

Nós cremos na Lei da Ação e Reação, e que o que fazemos afeta os outros, e o que os outros fazem nos afeta. Assim, nos esforçamos para viver em paz com os que vivem à nossa volta.

Nós cremos no Karma, ou seja, nós cremos em responsabilidade e conseqüências.

Nós cremos no amor, na vida e na harmonia como sendo os alicerces espirituais de nossa crença.

Nós cremos na expressão de crenças religiosas através de rituais e festivais.

Nós cremos na Energia da Terra, ou seja, nós reconhecemos que existem locais de poder natural em nosso planeta. O mesmo se aplica a objetos naturais.

Nós cremos num Pós-Vida positivo e numa Evolução Espiritual bem sucedida.

Nós cremos que tudo na Natureza é de igual importância. Tudo está intrínseca e eternamente conectado e entrelaçado.

Fonte: Hatilagili e Hórus de Ísis


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Louvada seja a dança



Louvada seja a dança
 
Louvada seja a dança
porque ela liberta o homem
do peso das coisas materiais,
e une os solitários
para formar sociedade.
 
Louvada seja a dança,
que tudo exige e fortalece,
saúde, mente serena
e uma alma encantada.
 
A dança significa transformar
o espaço, o tempo e a pessoa,
que sempre corre perigo
de se desfazer e ser ou somente cérebro,
ou só vontade ou só sentimento.
 
A dança porém exige
o ser humano inteiro
ancorado no seu centro,
e que não conhece
a obsessão da vontade de dominar
gente ou coisas, e que não sente
a demonia de estar perdido
no seu próprio ser.
 
A dança exige o homem livre e aberto
vibrando na harmonia de todas as forças.
 
Ò homem, ò mulher, aprenda a dançar
senão os anjos do céu
não saberão o que fazer contigo.
 
Por: Santo Agostinho

Que sabes tu de mim



Pensavas que sabia meus passos e por onde cominhava.
Enganava-se como a tudo em sua vida.
Sou alma liberta, a certeza é minha verdade e o pulsar tranquilo do meu coração me faz sonhar com felicidade.
Não perdi nada, ao contrário, encontrei a paz e a serenidade.
Teus passos te levaram para longe, pois seu caminho é diferente do meu: é um caminho amargo e sombrio.
O meu traz o frescor das flores a desabrocharem em mais uma primavera da minha existência, com ímpetos de renovação, clareza de ideais, e silenciar da alma.
Não me fazes falta.
Na verdade nunca fez.
Faço falta a ti, que te carregava em meus braços, agora aprenda a caminhar por si e aceite o angúrios desse caminhar, como sempre, perdido.

A Essência e o Ego: ou a Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau dentro de nós




 
 
Alegorias, parábolas, histórias cheias de simbolismos guardam o ensinamento da Escola de Mistérios Maiores, a Escola Cósmica, a única que entrega todas as verdades e todas as respostas de todos os tempos e de todos os mundos. Visíveis ou invisíveis.
 
Quando se perde o fio da meada da origem dessas alegorias, como no caso dos contos de fadas, já podemos suspeitar que além da autoria, o que se perdeu no tempo, no boca à boca das gerações, foi também o seu autêntico significado. Especialmente o que isso tem de prático na nossa vida.
 
Porém, se abrirmos as percepções para buscarmos esse significado autêntico, resgatá-lo em sua profundidade com a consciência, encontraremos a Lei das Analogias em todas, todas essas histórias, que não são apenas contos de fadas... Elas tem realidade causal e são ensinamentos vivos! Pegam fogo! Até mesmo os antigos gregos contavam para suas crianças a história da Chapeuzinho Vermelho! Vejam só...
 
Mas, e nós? Quantas vezes NÓS ouvimos essa história quando criança, querendo saber a verdade contida numa história como essa? Onde vivia essa tal Chapeuzinho? Por que o Lobo Mau queria “comê-la”? Lobos não comem gente! Por que comeriam uma menina? E por que a mamãe mandou a garota sozinha, numa floresta tão perigosa, levar comida para a vovó que estava doente?!
 
Questionamentos infantis?
 
Depois de adultos, quantas vezes reproduzimos esta “historinha” de forma mecânica, sem inquietude alguma... Seria essa apenas mais uma historinha para “criança dormir”, um conto sem sentido real? Seria esse um conto de “ninar” ou uma história para “acordar”?
 
A Chapeuzinho Vermelho é a clara representação da Essência, que por ora dorme e está vulnerável à má ação do Ego dentro de nós. A essência é o ouro para o ego, o bandido interno. É o mel do urso invasor. É o alimento vivo e fresco para o lobo mau comedor de criancinhas, que faz da nossa psicologia sua floresta, sua morada. E o Lobo Mau é nada menos do que a representação clássica da astúcia do ego em nossa própria psicologia!
 
As essências, as criancinhas, as pequeninas partículas do Real Ser são e sempre serão o alvo do ego. Elas são os detalhes pequeníssimos que precisamos nos ater a cada instante do dia na auto-observação. O ego quer esses detalhes, deseja, cobiça, engana, precisa se alimentar dos detalhes que vêm da essência para continuar sobrevivendo. Para alcançar esse objetivo subjetivamente nefasto, o ego em nós encontra as mais variadas formas de ludibriar a nós mesmos para que entreguemos aquilo que o faz continuar vivo, sagaz e dominante.  Sempre se disfarça de inteligência, de falso conhecimento acumulado, de teorias inúteis e mortas e de milhões de falácias e falatórios para convencer-nos de que aquele pensamento, aquele sentimento, aquela atitude é boa, é real, é necessária, é justificável, ou que necessitamos da mente, do intelecto subjetivo, da nossa moral equivocada para viver.
 
O lobo dentro de nós está sempre à espreita. Conhece muito bem a floresta, o seu território, a mente e seus floreios, onde “o lobo mau sempre passeia por perto”.
 
Little Red Riding Hood, de Gustave Dore (d. 1883)


 
 
Se não buscamos aprender a suplicar ao Divino para acordar a essência, para deixá-la pulsante e vigilante, para despertá-la aqui e agora e o tempo inteiro, certamente vamos cair no velho conto de mostrar o caminho ao inimigo.
 
“Onde você vai?”, pergunta curioso o Lobo Mau.
“Vou à casa da minha vó, levar um presente. Ela está muito doente.”
“Onde mora a sua vó?”
 
“Onde mora a sua vó???” Por que a mente quer sempre saber do caminho de autodescoberta, das profundidades, das nossas buscas, dos nossos instantes preciosos? Por que ela quer saber para onde vamos ou o que vamos fazer? Por que a mente sempre se antecipa e quer saber de antemão sobre a “morada da SABEDORIA, da avó, da ancentral”, que também por ora está moribunda em nós, precisando de alimento, de átomos crísticos?
 
Merece alguma resposta o Lobo Mau? Qual seria a resposta nesse exato instante?
 
Uma súplica? “Pai, protege-me, Mãe, desintegra esse defeito, tira-o do Teu caminho!”
É urgente compreender, e mais do que tudo praticar para poder então compreender, as práticas Revolucionárias e Místicas que a Gnose entrega. Assim conseguiremos ter claro o que significa a morte psicológica, o que é a busca pelo despertar, o que temos que fazer no exato instante em que vemos os defeitos psicológicos se precipitando.
 
Sim, não há dúvidas, o Lobo sempre se precipita. Mas antes de tudo, precisamos primeiro conhecer a Chapeuzinho e também o Lobo. Além de tudo, diferenciar que é a Vovozinha (a autêntica sabedoria) e o que é a falácia do Lobo disfarçado de vovozinha! (a falsa erudição).
 
A súplica decidida e secreta à Divindade, dentro de nós, tira do “vaso raso” da mente o controle sobre nossos pensamentos, tira-nos da freqüência baixa dos sentimentos e das emoções inferiores, livra-nos das ilusórias sensações e devolve o comando devidamente à Consciência. A petição à Mãe Divina tira o controle do ego sobre nossas ações internas e externas e coloca-nos na direção do Vazio Criador. Deste Vazio o ego não entende, absolutamente.
 
Se houver continuidade nessa prática de despertar a essência, se nos esforçarmos para compreender as simbologias dos sonhos, se transformarmos as impressões que nos chegam a todo instante, qualquer perigo à espreita dentro de nós será mostrado e então estaremos atentos para suplicar, ao invés de dar o “ouro ao bandido”. Mas se estamos dormindo, se não buscamos a reflexão objetiva para encontrar a verdade no exato instante em que na auto-observação percebemos o eu salteador, ele nos “compra”, nos “convence” ou nos “rouba”, se antecipa e, literalmente, nos engole. Então, convencidos, satisfeitos ou não, porém mais dormentes, damos de bandeja o alimento essencial ao elemento inumano dentro de nós. Entregamos o ouro ao tolo. Mas quem é o tolo, então?
 
Sabotamos o Caminho.
 
“Pela estrada afora eu vou bem sozinha... levar esses doces para a vovozinha, ela mora longe, o caminho é deserto, e o lobo mau passeia aqui por perto”.
 
Os doces aqui não são amarguras, como podem significar muitas vezes no mundo dos sonhos.
Os doces são a representação da nossa compreensão criadora. São os detalhes, o resultado do hiper-esforço por fazer consciência, o alimento que a Mãe Divina reune com as súplicas durante o trabalho de morte psicológica. Os átomos crísticos, os pingos que foram libertados no trabalho de revolução e que precisam ser levados de volta à Divindade para religar-nos à Sabedoria que em nós está desconectada, doente.
 
Os doces são o resultado que precisamos levar para a “vovozinha”, para que ela, a Sabedoria Cósmica, guarde-os. Não devemos jamais guardá-los conosco, pois a compreensão é sutil, tênue e vulnerável, precisa ser vivida e experimentada, e a tarefa de fazer dela uma ciência é muito mais árdua. Por isso, além de fazer os “doces”, precisamos entregá-los à Sabedoria Superior. Não devemos comer dos “frutos”, já que essa seria a própria amargura. Os doces não são nossos, não são para nós, nada nos pertence.
 
Nada que leva ao caminho deserto da busca pela consciência nos pertence. Não são propriedade.
 
Le petit chaperon rouge & le loup, de Gustave Doré
 
 
Durante todo o caminho, os agregados psíquicos se disfarçam de sabedoria e o disfarce faz parte da astúcia do ego. É nesse momento em que os Mestres alertam sobre o grande risco de trilhar a senda da Busca Interior, pois quanto mais se sobe, mais perigosa vai ficando a nossa busca.
 
Além do perigo de renascer sem Morrer de fato.  Nada mais terrível do que o ego (lobo mau) querer interromper o caminho e dar um fim à Chapeuzinho Vermelho (o Fogo, o Mercúrio Vermelho) para evitar que o objetivo do caminho deserto, estreito e longo, seja desperdiçado e a tarefa não seja completada.
 
Como na história da Chapeuzinho Vermelho, não vemos a Mãe atuando nesta dimensão, mas é Ela quem nos envia à Sabedoria! É Ela quem cuida das essências. É ela quem prepara o alimento, é a partir Dela que vamos chegar à Mãe da Mãe, ou à Ela mesma, que o Lobo Mau acabou por engolir: o Fogo do Fogo que está encerrado nos defeitos psicológicos.
 
Eles, os defeitos psicológicos, sempre se alimentam das impressões nos 5 sentidos do corpo humano.
 
“- Como você tem os braços grandes, vovozinha!”
- É prá te abraçar melhor!
- E esses olhos tão grandes?
- É para te enxergar melhor, minha netinha!
- Nossa, como você tem orelhas grandes, vovozinha!
- É para te escutar melhor!
-E prá quê essa boca tão grande!?...”
 
Compreender e viver todas essas coisas é de fato algo individual e absolutamente solitário. Nem falando sobre todas essas coisas vamos chegar a compreender o que é essência, quem é o ego e por onde ele se alimenta, onde se encontra o Vazio, quem é a Mãe Divina. É preciso de fatos vividos e vívidos! Já que a teoria é uma seta e indica o Caminho, mas o Caminho não é uma teoria, estudemos a seta e trilhemos o Caminho. Fugir do caminho, do Lobo Mau, da floresta, da Mãe ou da Vovozinha não nos fará conhecedores de nós mesmos. Não será o Caminho.
 
Enfrentando-nos, nenhuma história estará separada da história da nossa própria vida. Um história feita nos detalhes, dia após dia, após dia, e após dia, e após dia...
Suraag


Circulo de Xamãs


Nota da autora
Este é um relato autobiográfico verídico de um período de minha vida em que uma estranha cadeia de circunstâncias me levou do meu trabalho em um hospital psiquiátrico em Novosibirsk, Sibéria, para uma série de notáveis experiências e revelações xamânicas na região historicamente mística das montanhas Altai. Com pequenas exceções, todos os eventos neste livro aconteceram como os descrevi. Só fiz algumas alterações para proteger a privacidade de minha família e de meus amigos. As seções em letras itálicas (escritas no tempo presente) foram tiradas diretamente de meus diários. Os diálogos foram recordados e depois registrados da maneira mais fiel possível. Os desenhos usados neste livro representam tatuagens de uma múmia desenterrada de uma antiga tumba nas montanhas Altai, assim como de outras obras de arte da mesma tumba.
Olga Kharitidi

Orelha do livro:
Dedicada jovem psiquiatra de um hospital público na União Soviética, Olga Kharitidi lutava com os limites da ciência médica num esforço quase impossível para amenizar os sofrimentos de seus pacientes.
Acompanhando uma amiga doente numa viagem impulsiva para as remotas montanhas Altai da Sibéria, Kharitidi inicia uma trajetória inesperada de revelações. Depara, então, com uma enigmática xamã e curandeira, que unge a jovem médica como sua sucessora.
Entre as eternas montanhas nevadas e as vilas de uma terra antiga, Olga engaja-se numa louca aventura que muda sua concepção de cura, da ciência, da consciência - e da própria vida humana - para sempre.
Guiada através de experiências bizarras, mágicas, e às vezes apavorantes, pela sua mestra xamã Umai, e por um físico soviético radical, cujos estudos desafiavam a própria natureza da realidade, a médica desvela um tesouro de sabedoria espiritual, oculto na inacessível Sibéria durante séculos.

http://www.megaupload.com/?d=1JQMX54Z

Jung é a Aurora da Maçonaria - O Pensamento Junguiano na Ordem Maçônica


Jung é a Aurora da Maçonaria - O Pensamento Junguiano na Ordem Maçônica
A obra polifônica de Carl Gustav Jung, incitação a uma dinâmica transcendente de transformação progressiva do Eu, demonstra que esse caminhar não é possível a não ser pelo estudo dos símbolos psíquicos do homem contemporâneo.
Aqui, o psicanalista junguiano Jean-Luc Maxence compara, com audácia, esse "processo de individuação" de Jung à caminhada iniciática, que não pode ser compreendida sem o conhecimento integrado dos símbolos de sempre.
Lembrando que nem a Franco-Maçonaria e nem mesmo Jung inventaram o simbolismo, o autor mostra, em uma linguagem acessível a todos, que a nova ordem da psicologia analítica e a Ordem Maçônica herdaram o código das tradições como linguagem universal.
Este livro, releitura da obra de C. G. Jung à luz de sua relação com o simbolismo alquímico e maçônico, é, sobretudo, uma viagem surpreendente que permite compreender os vínculos que unem a Maçonaria do futuro e a psicologia das profundezas.
Jean-Luc Maxence avança, enfim, para a hipótese de que, ao mesmo tempo em que Jung faz arejar a "psicologia do consultório", ele também faz com que o franco-maçom saia de sua Loja discreta e sugere a todos o método iniciático. Dessa forma, o autor ousa concluir: "Jung é o futuro da Franco-Maçonaria"...