Livro: A escrita sagrada do Egito antigo – Dicionário Hieróglifo-português
Autor: Francis Lousada Rubini de Oliveira
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A velha religião na Itália começou com os povos Etruscos que apareceram na Itália por volta de 1.000a.c, por serem povos místicos e possuidores de conhecimento de magia eles influenciaram em muito a religião da Itália. |
Os povos Etruscos deixaram tumbas magníficas decoradas, pintadas e às vezes com jóias armas, utensílios de uso pessoal, todos esses objetos indicavam o nível social da pessoa que ali estava enterrada, acreditavam na vida após a morte e que os deuses se fossem bem celebrados durante suas vidas na terra, poderiam lhes reservar uma boa vida após a morte. Os deuses ocupavam um lugar importante na vida dos Etruscos, influenciavam seus comportamentos, seus relacionamentos, e a idéia principal dos Etruscos era o poder que os deuses podiam emprestar "aos humanos", portanto, o poder divino era consciente entre os Etruscos. Com seus hábitos, sua religião e seus conhecimentos influenciaram sobre maneira toda a região da Itália. A vinda do cristianismo na Itália determinou a queda do Paganismo, e os cultos mágicos aos deuses foi considerado ilegal. As sacerdotisas de Diana se refugiaram em vilas isoladas onde hoje é encontrado o templo de Diana em ruínas, portanto, a Velha Religião foi conservada nessas áreas rurais e o seu conhecimento existe até hoje na Itália moderna. A perseguição das bruxas na Itália não foi violenta como foi em outros países pois as bruxas italianas se concentravam em vilas isoladas e eram geralmente muito bem toleradas. A bruxa italiana chama-se Stregha e o bruxo italiano chama-se Streghone e o coven de bruxos é chamado de Boschetto. A Stregheria também tem várias tradições conforme as regiões da Itália, por exemplo: na Sicília, norte da Itália, sul da Itália etc. Na Stregha é muito importante os laços familiares, os espíritos que protegem e preservam a antiga religião e seus conhecimentos. Há muitas diferenças entre as bruxas americanas e as bruxas italianas, essas diferenças além de serem históricas são devidas a diferentes tradições e diferentes crenças. Os Estados Unidos ficam muito longe da Itália e numa época passada, nos tempos primitivos, é lógico que o conhecimento da Itália era diferente dos conhecimentos americanos assim como a sua história, por exemplo: uma bruxa Strega nunca ouviu falar sobre karma há tempos atrás, porque o conceito oriental místico só chegou na Itália neste século, portanto não se escutava falar sobre tantra, I'ching, chakra, yoga. Estes conceitos não estavam presentes na Itália no ano de 1.300. Como a Stregha italiana tem seus alicerces na velha religião praticada nessa época, genuinamente ela não usa conceitos orientais. Outro exemplo: Na Itália temos quase 200 dialetos diferentes, o que originam diversas formas de conhecimentos, tradições e clãs. A magia Stregha usa muitos objetos da natureza, amuletos, talismãs, adivinhações, feitiços. Os círculos mágicos também são feitos, é muito comum se encontrar chaves feitas de ouro ou prata, tesouras ferraduras, pérolas, fitas vermelhas e sal. Já foi dito que é muito importante os laços familiares na bruxaria Stregha e geralmente a iniciação de uma bruxa Stregha começa desde o momento de seu nascimento. As mulheres mais velhas da família gradativamente vão oferecendo conhecimentos para a iniciada e vão notando quais os dons que esta iniciada nasceu com eles. Isto também se dá com os meninos que florescem mais tarde na magia que as meninas. Objetos usados na Strega A concha: a mais antiga ferramenta que se tem conhecimento na Strega é a concha. Elas representam o útero feminino, a deusa, e são muito usadas em invocações. Elas podem ser de vários tamanhos, mas do tipo da concha da "shell", são colocadas em altares com água do mar com uma pequenina concha no centro da maior para representar o poder da lua. A concha maior simboliza a grande deusa e a menor o pedido a ser feito para a deusa, ela pode ser preenchida com licor Stregha que ao pegar fogo representa a divindade. A varinha: pode ser feita de árvores frutíferas, tomando um galho delas de forma consagrada ,cada árvore tem um poder respectivo que imanta a varinha com este poder. Quando formos colher um galho de uma árvore para fazer uma varinha devemos fazer uma reverência a o espírito dela. A varinha representa a extensão do braço humano e ela pode ser usada desde para debelar uma demanda espiritual até mandar uma mensagem. É o símbolo do elemento ar. O cálice: O cálice é uma derivação da concha, também simbolizando o útero sagrado, a mesma associação feita à concha, o cálice está associado à compaixão e ao poder pessoal. A espada ou athame: também chamada espada da razão, ela é necessária para manter a estabilidade mental. É associada ao elemento fogo onde foi forjada. O pentagrama: O pentagrama original Stregha era feito em rochas ou substancias naturais como madeira, couro. Ele sempre foi usado como símbolos de proteção e para delimitar um espaço sagrado. Nantabag: A Nantabag é usada na Stregha para manter sempre perto da bruxa seus objetos usados para os rituais e para ela criar sua magia em qualquer lugar e qualquer tempo. Ela é feita de couro ou tecido de algodão e nela temos representações em miniaturas das ferramentas usadas em rituais. Uma típica Nantabag contém: um cálice uma varinha ou a própria semente da árvore um pentagrama cunhado em uma moeda uma pedra representando a terra uma pena representando o ar um incenso duas velas pequenas brancas um pedaço de corda com os nós um pequeno copinho para o licor uma pequena concha, um símbolo da deusa uma porção de sal algumas ervas seu objeto de poder pessoal, que pode ser um amuleto, um cristal etc. A vassoura: A vassoura é usada na Stregha como proteção e para rituais de banimento. A vassoura é um símbolo de como uma bruxa Stregha pode viajar no astral, se projetar para qualquer lugar, entrar em qualquer porta e em qualquer área. Em rituais de banimento ela é usada atravessada na porta de entrada com o sal para remover as energias negativas. Quando atravessamos a vassoura na porta de entrada de uma casa estamos impedindo a entrada de qualquer energia. Tesouras : As tesouras são usadas para quebrar feitiços e para ajudar nas conexões astrais, deve ser colocadas sobre as janelas ou atrás das portas para cortar qualquer maldição. O caldeirão: É usado nos rituais em celebração e oferendas aos deuses e espíritos. O ponto central do altar da bruxa Stregha é a chama azul gerada pela queima do Stregha, um licor preparado especialmente para os deuses que pode ser colocado no caldeirão ou na concha. Oratório: O oratório é usado para representar um templo sagrado suportado por duas colunas esse oratório deve ser colocado sobre a terra e de maneira que oferendas possam ser feitas nesse lugar, o oratório é o ponto principal onde os velhos espíritos se comunicam com a Stregha. A imagem da deusa, de um anjo pode estar contido no oratório, além de um prato com leite, vinho e mel. Deve ser oferecido aos deuses, velas acesas, jóias, pinturas e os objetos pessoais da bruxa.. Deidades do Panteão Strega A lista abaixo contém uma brevíssima descrição das deidades do Panteão Strega.Esta lista, como qualquer outra lista de deidades, nos dá uma visão superficial de quem sejam esses deuses e deusas. Para realmente os conhecermos,porém, temos que tomar contato profundo com seus mitos e suas características mais intrínsecas. Sem esse contato, fica difícil operar efetivamente com essas deidades, pois para podermos invocá-los em rituais e encantamentos, precisamos ser íntimos deles. Afinal, seria o mesmo que abrir a lista telefônica e selecionar um nome. Saberíamos o nome completo da pessoa, seu telefone e até seu endereço. Isso não é o bastante, porém, para fazer dessa pessoa um conhecido, menos ainda um amigo íntimo. Pois é isso que os deuses devem ser para o pagão: amigos íntimos. AGENORIA: deusa etrusca para despertar ações ANTEROS: Deus da paixão APLU: deus etrusco do tempo ATREA: Deusa da justiça BELCHANS: deus etrusco do fogo CALTHA: deus etrusco do sol CARMEN/CARMINA: Deusa dos sortilégios e encantamentos CHARUN: deus etrusco do submundo, sua função é governar a morte e transportar as almas para a vida após a morte CLOACINA: deusa etrusca de tudo que é sujo e obsceno COMUNS: Deus do prazer, dos festejos e da bebida COSMOS: deus das bebidas CORVUS: Mensageiro dos Deuses COPIA: Deusa da riqueza, prosperidade, fortuna DIANA: Deusa Tríplice: Donzela, Mãe, e Anciã, a Deusa de todas as Bruxas DIANUS: Deus natural da fertilidade, o Deus Cornífero dos bosques e consorte de Diana EGÉRIA: deusa etrusca das fontes, ela possuía o dom da profecia FANA: Deusa da Terra, da vida silvestre, das florestas e da fertilidade; um aspecto de Tana FAUNUS: Deus natural da floresta, da vida silvestre eda fertilidade. Consorte de Fana e um aspecto de Tanus FEBRUUS: Deus da purificação, da iniciação e dos mortos FELICITAS: deusa etrusca da boa sorte FERONIA: deusa etrusca que protege a liberdade dos homens, a vida nas florestas e as cabanas aos pés das montanhas FORTUNA: Deusa da sorte, do destino, das bênçãos e da fertilidade FURINA: deusa etrusca da noite e dos ladrões HORTA: deusa etrusca da agricultura JANA: Deusa da Lua, aspecto de Tana JANUS: Deus do sol e de todos os inícios, portais, passagens e limites; associado a jornadas; consorte de Diana, aspecto de Tanus LOSNA: deusa etrusca da lua LUPERCUS: Deus da agricultura. Um Deus-lobo (daí o nome científico Canis Lupus) NETHUNS: deus etrusco da água fresca NOX: Deusa da noite PERTUNDA: Deusa do amor sexual - semelhante à Deusa grega Afrodite TAGNI: Mais antigo nome do Deus da Bruxaria Tana: Grande Deusa estelar, a Deusa máxima TANUS: O Deus das estrelas, consorte de Tana TERMINUS: Deus dos limites e dos campos, protetor das propriedades pessoais TUCHULCHA: deusa etrusca da morte, ela é parte humana, parte pássaro, com cobras nos cabelos e nos braços. UMBRIA: Deusa das sombras e das coisas ocultas UNI: Mais antigo nome da Deusa da Bruxaria VEIVE: deusa etrusca da vingança, é retratada com um jovem coroado de louros com arco e flecha nas mãos VESTA: Deusa do lar, do coração e do fogo VIRIBUS: Deus dos marginalizados e foras-da-lei, guardião dos santuários ZIRNA: deusa etrusca da lua, ela é representada pela meia lua |
Alegorias, parábolas, histórias cheias de simbolismos guardam o ensinamento da Escola de Mistérios Maiores, a Escola Cósmica, a única que entrega todas as verdades e todas as respostas de todos os tempos e de todos os mundos. Visíveis ou invisíveis. Quando se perde o fio da meada da origem dessas alegorias, como no caso dos contos de fadas, já podemos suspeitar que além da autoria, o que se perdeu no tempo, no boca à boca das gerações, foi também o seu autêntico significado. Especialmente o que isso tem de prático na nossa vida. Porém, se abrirmos as percepções para buscarmos esse significado autêntico, resgatá-lo em sua profundidade com a consciência, encontraremos a Lei das Analogias em todas, todas essas histórias, que não são apenas contos de fadas... Elas tem realidade causal e são ensinamentos vivos! Pegam fogo! Até mesmo os antigos gregos contavam para suas crianças a história da Chapeuzinho Vermelho! Vejam só... Mas, e nós? Quantas vezes NÓS ouvimos essa história quando criança, querendo saber a verdade contida numa história como essa? Onde vivia essa tal Chapeuzinho? Por que o Lobo Mau queria “comê-la”? Lobos não comem gente! Por que comeriam uma menina? E por que a mamãe mandou a garota sozinha, numa floresta tão perigosa, levar comida para a vovó que estava doente?! Questionamentos infantis? Depois de adultos, quantas vezes reproduzimos esta “historinha” de forma mecânica, sem inquietude alguma... Seria essa apenas mais uma historinha para “criança dormir”, um conto sem sentido real? Seria esse um conto de “ninar” ou uma história para “acordar”? A Chapeuzinho Vermelho é a clara representação da Essência, que por ora dorme e está vulnerável à má ação do Ego dentro de nós. A essência é o ouro para o ego, o bandido interno. É o mel do urso invasor. É o alimento vivo e fresco para o lobo mau comedor de criancinhas, que faz da nossa psicologia sua floresta, sua morada. E o Lobo Mau é nada menos do que a representação clássica da astúcia do ego em nossa própria psicologia! As essências, as criancinhas, as pequeninas partículas do Real Ser são e sempre serão o alvo do ego. Elas são os detalhes pequeníssimos que precisamos nos ater a cada instante do dia na auto-observação. O ego quer esses detalhes, deseja, cobiça, engana, precisa se alimentar dos detalhes que vêm da essência para continuar sobrevivendo. Para alcançar esse objetivo subjetivamente nefasto, o ego em nós encontra as mais variadas formas de ludibriar a nós mesmos para que entreguemos aquilo que o faz continuar vivo, sagaz e dominante. Sempre se disfarça de inteligência, de falso conhecimento acumulado, de teorias inúteis e mortas e de milhões de falácias e falatórios para convencer-nos de que aquele pensamento, aquele sentimento, aquela atitude é boa, é real, é necessária, é justificável, ou que necessitamos da mente, do intelecto subjetivo, da nossa moral equivocada para viver. O lobo dentro de nós está sempre à espreita. Conhece muito bem a floresta, o seu território, a mente e seus floreios, onde “o lobo mau sempre passeia por perto”. Se não buscamos aprender a suplicar ao Divino para acordar a essência, para deixá-la pulsante e vigilante, para despertá-la aqui e agora e o tempo inteiro, certamente vamos cair no velho conto de mostrar o caminho ao inimigo. “Onde você vai?”, pergunta curioso o Lobo Mau. “Vou à casa da minha vó, levar um presente. Ela está muito doente.” “Onde mora a sua vó?” “Onde mora a sua vó???” Por que a mente quer sempre saber do caminho de autodescoberta, das profundidades, das nossas buscas, dos nossos instantes preciosos? Por que ela quer saber para onde vamos ou o que vamos fazer? Por que a mente sempre se antecipa e quer saber de antemão sobre a “morada da SABEDORIA, da avó, da ancentral”, que também por ora está moribunda em nós, precisando de alimento, de átomos crísticos? Merece alguma resposta o Lobo Mau? Qual seria a resposta nesse exato instante? Uma súplica? “Pai, protege-me, Mãe, desintegra esse defeito, tira-o do Teu caminho!” É urgente compreender, e mais do que tudo praticar para poder então compreender, as práticas Revolucionárias e Místicas que a Gnose entrega. Assim conseguiremos ter claro o que significa a morte psicológica, o que é a busca pelo despertar, o que temos que fazer no exato instante em que vemos os defeitos psicológicos se precipitando. Sim, não há dúvidas, o Lobo sempre se precipita. Mas antes de tudo, precisamos primeiro conhecer a Chapeuzinho e também o Lobo. Além de tudo, diferenciar que é a Vovozinha (a autêntica sabedoria) e o que é a falácia do Lobo disfarçado de vovozinha! (a falsa erudição). A súplica decidida e secreta à Divindade, dentro de nós, tira do “vaso raso” da mente o controle sobre nossos pensamentos, tira-nos da freqüência baixa dos sentimentos e das emoções inferiores, livra-nos das ilusórias sensações e devolve o comando devidamente à Consciência. A petição à Mãe Divina tira o controle do ego sobre nossas ações internas e externas e coloca-nos na direção do Vazio Criador. Deste Vazio o ego não entende, absolutamente. Se houver continuidade nessa prática de despertar a essência, se nos esforçarmos para compreender as simbologias dos sonhos, se transformarmos as impressões que nos chegam a todo instante, qualquer perigo à espreita dentro de nós será mostrado e então estaremos atentos para suplicar, ao invés de dar o “ouro ao bandido”. Mas se estamos dormindo, se não buscamos a reflexão objetiva para encontrar a verdade no exato instante em que na auto-observação percebemos o eu salteador, ele nos “compra”, nos “convence” ou nos “rouba”, se antecipa e, literalmente, nos engole. Então, convencidos, satisfeitos ou não, porém mais dormentes, damos de bandeja o alimento essencial ao elemento inumano dentro de nós. Entregamos o ouro ao tolo. Mas quem é o tolo, então? Sabotamos o Caminho. “Pela estrada afora eu vou bem sozinha... levar esses doces para a vovozinha, ela mora longe, o caminho é deserto, e o lobo mau passeia aqui por perto”. Os doces aqui não são amarguras, como podem significar muitas vezes no mundo dos sonhos. Os doces são a representação da nossa compreensão criadora. São os detalhes, o resultado do hiper-esforço por fazer consciência, o alimento que a Mãe Divina reune com as súplicas durante o trabalho de morte psicológica. Os átomos crísticos, os pingos que foram libertados no trabalho de revolução e que precisam ser levados de volta à Divindade para religar-nos à Sabedoria que em nós está desconectada, doente. Os doces são o resultado que precisamos levar para a “vovozinha”, para que ela, a Sabedoria Cósmica, guarde-os. Não devemos jamais guardá-los conosco, pois a compreensão é sutil, tênue e vulnerável, precisa ser vivida e experimentada, e a tarefa de fazer dela uma ciência é muito mais árdua. Por isso, além de fazer os “doces”, precisamos entregá-los à Sabedoria Superior. Não devemos comer dos “frutos”, já que essa seria a própria amargura. Os doces não são nossos, não são para nós, nada nos pertence. Nada que leva ao caminho deserto da busca pela consciência nos pertence. Não são propriedade. Le petit chaperon rouge & le loup, de Gustave Doré Durante todo o caminho, os agregados psíquicos se disfarçam de sabedoria e o disfarce faz parte da astúcia do ego. É nesse momento em que os Mestres alertam sobre o grande risco de trilhar a senda da Busca Interior, pois quanto mais se sobe, mais perigosa vai ficando a nossa busca. Além do perigo de renascer sem Morrer de fato. Nada mais terrível do que o ego (lobo mau) querer interromper o caminho e dar um fim à Chapeuzinho Vermelho (o Fogo, o Mercúrio Vermelho) para evitar que o objetivo do caminho deserto, estreito e longo, seja desperdiçado e a tarefa não seja completada. Como na história da Chapeuzinho Vermelho, não vemos a Mãe atuando nesta dimensão, mas é Ela quem nos envia à Sabedoria! É Ela quem cuida das essências. É ela quem prepara o alimento, é a partir Dela que vamos chegar à Mãe da Mãe, ou à Ela mesma, que o Lobo Mau acabou por engolir: o Fogo do Fogo que está encerrado nos defeitos psicológicos. Eles, os defeitos psicológicos, sempre se alimentam das impressões nos 5 sentidos do corpo humano. “- Como você tem os braços grandes, vovozinha!” - É prá te abraçar melhor! - E esses olhos tão grandes? - É para te enxergar melhor, minha netinha! - Nossa, como você tem orelhas grandes, vovozinha! - É para te escutar melhor! -E prá quê essa boca tão grande!?...” Compreender e viver todas essas coisas é de fato algo individual e absolutamente solitário. Nem falando sobre todas essas coisas vamos chegar a compreender o que é essência, quem é o ego e por onde ele se alimenta, onde se encontra o Vazio, quem é a Mãe Divina. É preciso de fatos vividos e vívidos! Já que a teoria é uma seta e indica o Caminho, mas o Caminho não é uma teoria, estudemos a seta e trilhemos o Caminho. Fugir do caminho, do Lobo Mau, da floresta, da Mãe ou da Vovozinha não nos fará conhecedores de nós mesmos. Não será o Caminho. Enfrentando-nos, nenhuma história estará separada da história da nossa própria vida. Um história feita nos detalhes, dia após dia, após dia, e após dia, e após dia... |